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Maturidade Social
No último dia 04, tive a oportunidade de participar do lançamento de uma campanha de solidariedade de um grupo de empresários do Distrito Industrial de Cuiabá, liderado pela empresária Margareth Buzetti.
Campanhas de solidariedade e arrecadação de alimentos e brinquedos não é nenhuma novidade (graças a Deus!) em Mato Grosso. Todo ano, entidades assistenciais e religiosas, através do trabalho voluntário de milhares de cidadãos, amenizam o sofrimento de milhares de necessitados.
A novidade do encontro, é que quem procurou espontaneamente a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania – SETEC foram os empresários e não o contrário, como sempre acontece. Todo final de ano, a Secretaria que promove o bem estar social do estado (Já foi PROSOL, hoje é SETEC), sempre comandada pela primeira dama, realiza uma grande campanha de arrecadação de brinquedos e alimentos para a população pobre e miserável de Mato Grosso.
Neste ano, a Secretaria tem a frente Terezinha Maggi, esposa do governador do estado e pretende arrecadar e distribuir 500 toneladas em cestas básicas, com o apoio dos clubes de serviços, Maçonaria, igrejas, empresários e a sociedade civil organizada, com a campanha ¨ Natal das Crianças¨.
O objetivo é proporcionar um Natal sem fome a cerca de 30.000 famílias mato-grossenses (12.000 de Cuiabá e Várzea Grande e 18.000 do interior, incluindo as comunidades indígenas).
O fato de um grupo de empresários se organizar para participar de uma campanha de grande alcance social como esta, demonstra que a preocupação com o bem estar, com a pobreza e a miséria é legítima e não simples retórica oportunista. Há quantos anos vemos empresários e empreendedores dizerem: ¨O maior patrimônio de minha empresa são meus colaboradores¨; ou ¨A luta para erradicar a miséria deste país não é só do governo, é de todos nós¨; ou ainda ¨ Nossa empresa está totalmente voltada para o social¨.
Acho que é um pequeno passo em direção a maturidade e a consciência social que a elite produtiva deste estado deveria ter a muito tempo.
Outro fato que me chamou a atenção no discurso de apresentação da campanha ¨ Natal das Crianças¨ pela primeira dama (acho ridículo esse termo, mais como é habitualmente usado...), é a maneira direta, simples e despachada da mulher do maior produtor de soja do mundo e governador deste estado, de defender a população pobre, e miserável.
Mostrou-se totalmente compromissada com a necessária missão de reduzir a miséria e melhorar a qualidade de vida dos pobres de Mato Grosso. Demonstrou conhecer profundamente os bolsões de pobreza do interior do estado, das comunidades indígenas e dos ribeirinhos.
Não poupou (com sua conhecida sinceridade), o governo federal. Por diversas vezes, reclamou do descaso e da incompetência do governo do Presidente Lula em atender as solicitações e promessas sociais à Mato Grosso.
Um dos argumentos que utilizou para sensibilizar a platéia de empresários (sempre pragmáticos) que a assistia, reproduzo abaixo:
¨ Se não procurarmos soluções para reduzir e quem sabe até eliminar a miséria e a pobreza agora que temos menos de 3 milhões de habitantes, o que será deste estado quando tiver 6 ou 10 milhões? ¨.
João Carlos Caldeira
Empresário, jornalista, professor universitário.
E-mail: joaocmc@terra.com.br
Campanhas de solidariedade e arrecadação de alimentos e brinquedos não é nenhuma novidade (graças a Deus!) em Mato Grosso. Todo ano, entidades assistenciais e religiosas, através do trabalho voluntário de milhares de cidadãos, amenizam o sofrimento de milhares de necessitados.
A novidade do encontro, é que quem procurou espontaneamente a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania – SETEC foram os empresários e não o contrário, como sempre acontece. Todo final de ano, a Secretaria que promove o bem estar social do estado (Já foi PROSOL, hoje é SETEC), sempre comandada pela primeira dama, realiza uma grande campanha de arrecadação de brinquedos e alimentos para a população pobre e miserável de Mato Grosso.
Neste ano, a Secretaria tem a frente Terezinha Maggi, esposa do governador do estado e pretende arrecadar e distribuir 500 toneladas em cestas básicas, com o apoio dos clubes de serviços, Maçonaria, igrejas, empresários e a sociedade civil organizada, com a campanha ¨ Natal das Crianças¨.
O objetivo é proporcionar um Natal sem fome a cerca de 30.000 famílias mato-grossenses (12.000 de Cuiabá e Várzea Grande e 18.000 do interior, incluindo as comunidades indígenas).
O fato de um grupo de empresários se organizar para participar de uma campanha de grande alcance social como esta, demonstra que a preocupação com o bem estar, com a pobreza e a miséria é legítima e não simples retórica oportunista. Há quantos anos vemos empresários e empreendedores dizerem: ¨O maior patrimônio de minha empresa são meus colaboradores¨; ou ¨A luta para erradicar a miséria deste país não é só do governo, é de todos nós¨; ou ainda ¨ Nossa empresa está totalmente voltada para o social¨.
Acho que é um pequeno passo em direção a maturidade e a consciência social que a elite produtiva deste estado deveria ter a muito tempo.
Outro fato que me chamou a atenção no discurso de apresentação da campanha ¨ Natal das Crianças¨ pela primeira dama (acho ridículo esse termo, mais como é habitualmente usado...), é a maneira direta, simples e despachada da mulher do maior produtor de soja do mundo e governador deste estado, de defender a população pobre, e miserável.
Mostrou-se totalmente compromissada com a necessária missão de reduzir a miséria e melhorar a qualidade de vida dos pobres de Mato Grosso. Demonstrou conhecer profundamente os bolsões de pobreza do interior do estado, das comunidades indígenas e dos ribeirinhos.
Não poupou (com sua conhecida sinceridade), o governo federal. Por diversas vezes, reclamou do descaso e da incompetência do governo do Presidente Lula em atender as solicitações e promessas sociais à Mato Grosso.
Um dos argumentos que utilizou para sensibilizar a platéia de empresários (sempre pragmáticos) que a assistia, reproduzo abaixo:
¨ Se não procurarmos soluções para reduzir e quem sabe até eliminar a miséria e a pobreza agora que temos menos de 3 milhões de habitantes, o que será deste estado quando tiver 6 ou 10 milhões? ¨.
João Carlos Caldeira
Empresário, jornalista, professor universitário.
E-mail: joaocmc@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368174/visualizar/
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