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Internacional
Segunda - 08 de Novembro de 2004 às 11:12

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O primeiro-ministro iraquiano, Ayad Alawi, anunciou hoje de manhã novas medidas emergenciais de segurança. Em entrevista coletiva à imprensa, ele determinou o toque de recolher nas cidades rebeldes de Faluja e Ramadi a partir das 18h locais (13h de Brasília). Alawi também ordenou o fechamento do aeroporto de Bagdá ao tráfego internacional durante 48 horas. O Iraque já estava sob lei marcial.

O premier também deu sinal verde para que as forças iraquianas e norte-americanas livrassem Faluja dos "terroristas". "Eu dei minha autorização para as forças multinacionais e iraquianas. Estamos determinados a livrar a cidade dos terroristas", disse Alawi.

Mortos e feridos

Pelo menos doze iraquianos morreram em conseqüência dos novos bombardeios noturnos da aviação e da artilharia dos EUA sobre a cidade rebelde segundo fontes policiais e médicas.

Os bombardeios, descritos como os mais intensos da última semana, também deixaram 16 feridos e danos materiais em diversos edifícios estratégicos da cidade, fortificação da insurgência iraquiana, acrescentaram as fontes.

Ofensiva violenta

Insurgentes iraquianos entrincheirados na cidade sitiada de Faluja conseguiram derrubar um avião espião americano não pilotado, informou a rede de televisão por satélite Al Jazira.

O canal citava fontes próprias no interior da cidade, a oeste de Bagdá, cercada por tropas americanas e palco de bombardeios e combates há mais de uma semana. A notícia não foi confirmada nem desmentida pelo comando militar americano em Bagdá.

Em sua primeira operação de grandes proporções desde que o exército dos EUA começou seu segundo cerco a Faluja, tropas da infantaria entraram no hospital da cidade e detiveram várias pessoas. Foi decretada lei Marcial na região.

Os fuzileiros navais americanos garantiram o controle do centro médico, assim como de outros pontos estratégicos do norte e do oeste da cidade, em uma operação que prevê o início da invasão final à cidade.

Washington e o governo de transição acreditam que o extremista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, considerado a principal ameaça terrorista no Iraque, esteja escondido em Faluja.

O Conselho de xeques sunitas que governa a cidade negou que Al-Zarqawi, supostamente ligado a Osama bin Laden, e seus seguidores se encontrem na cidade.

Os EUA lançaram uma operação de invasão a Faluja em abril, mas não alcançaram seu objetivo.




Fonte: EFE

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