Repórter News - reporternews.com.br
ONU aprova proposta do Brasil de inspeção nuclear
A agência nuclear da ONU deu sua aprovação preliminar à proposta de inspeção feita pelo Brasil, indicando que o impasse de meses sobre o enriquecimento de urânio poderia estar no fim, disseram diplomatas na quarta-feira.
Apesar de a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não ter tomado nenhuma decisão definitiva, especialistas do órgão disseram que, aparentemente, o plano permitiria à agência obter garantias de que a usina de enriquecimento de urânio de Resende não está desviando urânio enriquecido para atividades secretas de desenvolvimento de armas atômicas.
"Eles (os inspetores da ONU) aprovaram, de modo geral, a proposta brasileira, que é baseada na que a AIEA usa para inspecionar o Urenco", disse um diplomata ocidental. O Urenco é um consórcio holandês, britânico e alemão para o enriquecimento de urânio.
O enriquecimento é um processo de purificação do urânio que permite que ele seja utilizado como combustível para usinas nucleares ou para a construção de bombas atômicas. O urânio para uso em armas normalmente é 20 vezes mais puro que o utilizado em usinas nucleares.
A aprovação preliminar aconteceu depois da análise das observações feitas pelos inspetores da ONU no Brasil no mês passado. O diplomata disse que a AIEA não terá acesso total à instalação de enriquecimento de urânio, mas veria o suficiente para ter certeza de que nenhum material poderia ser desviado sem seu conhecimento.
A proposta brasileira permite a inspeção das tubulações, das válvulas e das conexões das centrífugas da planta de Resende, mas o corpo das centrífugas permaneceria coberto. A AIEA não quis fazer comentários sobre o assunto.
A ONU e os Estados Unidos pressionam o Brasil para solucionar o impasse, para que não criem um precedente que poderia ser usado como exemplo por países como Irã e Coréia do Norte.
A planta de Resende só poderá começar a enriquecer urânio depois da aprovação da ONU. O governo diz que a tecnologia doméstica utilizada nas centrífugas é 30% mais eficiente e 25% mais barata que a usada na maioria das plantas norte-americanas, por isso o temor de que haja espionagem industrial.
O Brasil possui a sexta maior reserva conhecida de urânio do mundo.
Apesar de a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não ter tomado nenhuma decisão definitiva, especialistas do órgão disseram que, aparentemente, o plano permitiria à agência obter garantias de que a usina de enriquecimento de urânio de Resende não está desviando urânio enriquecido para atividades secretas de desenvolvimento de armas atômicas.
"Eles (os inspetores da ONU) aprovaram, de modo geral, a proposta brasileira, que é baseada na que a AIEA usa para inspecionar o Urenco", disse um diplomata ocidental. O Urenco é um consórcio holandês, britânico e alemão para o enriquecimento de urânio.
O enriquecimento é um processo de purificação do urânio que permite que ele seja utilizado como combustível para usinas nucleares ou para a construção de bombas atômicas. O urânio para uso em armas normalmente é 20 vezes mais puro que o utilizado em usinas nucleares.
A aprovação preliminar aconteceu depois da análise das observações feitas pelos inspetores da ONU no Brasil no mês passado. O diplomata disse que a AIEA não terá acesso total à instalação de enriquecimento de urânio, mas veria o suficiente para ter certeza de que nenhum material poderia ser desviado sem seu conhecimento.
A proposta brasileira permite a inspeção das tubulações, das válvulas e das conexões das centrífugas da planta de Resende, mas o corpo das centrífugas permaneceria coberto. A AIEA não quis fazer comentários sobre o assunto.
A ONU e os Estados Unidos pressionam o Brasil para solucionar o impasse, para que não criem um precedente que poderia ser usado como exemplo por países como Irã e Coréia do Norte.
A planta de Resende só poderá começar a enriquecer urânio depois da aprovação da ONU. O governo diz que a tecnologia doméstica utilizada nas centrífugas é 30% mais eficiente e 25% mais barata que a usada na maioria das plantas norte-americanas, por isso o temor de que haja espionagem industrial.
O Brasil possui a sexta maior reserva conhecida de urânio do mundo.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368318/visualizar/
Comentários