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Terça - 02 de Novembro de 2004 às 19:08

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Amsterdã - O cineasta holandês Theo van Gogh foi assassinado hoje, diante de um escritório do governo holandês, em Amsterdã, segundo informou a polícia local. Era cineasta, cronista e escritor. Dirigiu cerca de 20 filmes, vários polêmicos e publicou três livros. Ele tinha 47 anos.

O controvertido cineasta era conhecido por suas críticas ao tratamento dispensado às mulheres na sociedade islâmica, que aparece em seu filme de 2004, Submission, baseado em um roteiro de um parlamentaria liberal de origem somali, Ayaan Hirsi Ali, que defende as mulheres contra o abuso do islamismo.

Era convidado regular de programas de televisão, onde suas opiniões radicais alimentavam polêmicas. Depois de Submission, o cineasta recebeu ameaças de morte e estava sob proteção policial. Entretanto, ele não gostava de viver sob vigilância e freqüentemente despistava seus guarda-costas.

A porta-voz da polícia Elly Florax confirmou a morte do cineasta, acrescentando que o suspeito do homicídio foi preso após um tiroteio com a polícia em um parque próximo ao local do crime. Segundo a polícia, Theo van Gogh foi apunhalado e depois morto a tiros.

O cineasta dirigia o filme 0605, sobre o assassinato do político holandês Pim Fortuyn, um líder populista de direita, em maio de 2002, poucos dias antes das eleições e cuja estréia estava marcada para o dia 12 de dezembro na internet.

O primeiro-ministro Jan Peter Balkenende e os ministros da Justiça, Piet Hein Doner, e do Interior, Johan Remkes, anteciparam uma reunião do Conselho de Segurança Nacional em Haya para discutir o assassinato do cineasta, segundo a agencia de notícias holandesa ANP.




Fonte: Agências Internacionais

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