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Terça - 02 de Novembro de 2004 às 16:19
Por: Gleid Moreira

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A eleição acabou no domingo (31), mas na segunda-feira à tarde grande parte dos bairros da capital ainda lembrava visivelmente o evento que parou a cidade. No bairro Praeiro, por exemplo, o lixo eleitoral irritou a vizinhança da Escola Municipal de 1º Grau Professor Hélio de Souza Vieira, que alegou ficar com a sujeira nas portas, devido ao vento.

O proprietário da lanchonete Kopos Lanches, Ademilson Antônio de Freitas, disse que durante todo o dia tinha que varrer a frente do estabelecimento, mas de nada adiantava, pois o vento sempre levava de volta os panfletos e santinhos dos dois candidatos à prefeitura do município para a sua porta.

No bairro Pedregal, na rua Mamoré, onde fica a Escola Municipal Dr. Orlando Nigro, a vizinhança do lugar também reclamou muito da sujeira pós-eleição.

A moradora da frente da escola, Helena Ramalho de Souza, frisou que não aguentava mais varrer a frente da sua casa, pois cada vez que ventava tinha que refazer todo o serviço. “Além de varrer tenho que pôr fogo, caso contrário, é trabalho perdido ficar limpando o dia todo, é muito papel”, destacou.

Somente no final da tarde, no bairro Campo Velho, foi que a reportagem encontrou uma equipe de cerca de 15 homens da secretaria de Serviços Urbanos da capital, que varriam a frente da Escola Municipal Professor Filogônio Corrêa. No entanto, devido à chuva que caiu, não conseguiam limpar direito, pelo fato dos papéis terem aderido ao asfalto. “Antes estava ruim para limpar porque o vento não deixava, agora que choveu grudou tudo no asfalto”, reclamou o funcionário João Batista da Silva, que disse que estava trabalhando desde às 6 horas e só terminaria às 16 horas.




Fonte: Folha do Estado

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