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Cidades/Geral
Terça - 02 de Novembro de 2004 às 15:34
Por: Gleid Moreira

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A rua que foi fechada por moradores de um condomínio no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, deveria ter sido desobstruída até esta segunda-feira (1º), segundo o secretário de Obras do município, Luiz Celso Moraes de Oliveira, que inclusive relatou que os moradores já haviam sido notificados para a derrubada do muro que foi erguido de forma irregular.

A falta de segurança, alegada pelos moradores, teria sido o motivo principal para fechar a rua João Vicente de Barros. No entanto, se por um lado o problema foi resolvido, por outro, houve protestos por parte dos moradores do lado oposto da rua, que passaram a dar voltas maiores para terem acesso a outras partes do bairro, além de questionarem que uma rua pública não poderia ser fechada em benefício de poucos.

De acordo com o secretário, os moradores do condomínio deveriam desobstruir o local até ontem, caso contrário, a prefeitura faria a derrubada do muro, conforme havia prometido aos moradores que ficaram do lado oposto da rua e que vinham reivindicando alternativas para o caso, por se sentirem prejudicados.

Moradores do condomínio, na semana passada, disseram à reportagem que caso a prefeitura resolvesse derrubar o muro, deveria assegurar toda a infra-estrutura necessária, pois diversos problemas vêm sendo enfrentados por eles, além da falta de segurança.

De acordo com a secretária Gisele Ribeiro, moradora do condomínio, um engenheiro da secretaria de Obras do município esteve no local e emitiu uma notificação aos moradores para que abrissem uma abertura no muro que fechou a rua. No entanto, afirmou que nada foi dito com relação à derrubada total do muro. A solicitação teria sido atendida e os moradores abriram um grande portão e, para completar, começaram as obras do outro lado do muro, que fecha por completo o condomínio.

Algumas casas do condomínio, segundo o morador Marco Adriano Ribeiro, vinham sendo assaltadas duas vezes por semana, em média.

Mas, do outro lado do muro, segundo o aposentado Antônio da Silva Albuquerque, 66, os moradores que estão do lado oposto do condomínio não podem fazer nada e temem que o portão aberto no muro fique fechado. “Não adianta nada abrir esse portão aí, se eles resolverem deixar fechado, para nós não vai adiantar nada”, reclamou.




Fonte: Folha do Estado

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