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Segunda - 01 de Novembro de 2004 às 17:44

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No Dia Nacional da Cultura a Brasil Telecom oferece sessão de cinema aos funcionários e jornalistas, com direito a pipoca e refrigerante. O projeto “14 na Tela” é uma oportunidade de lazer e integração para os funcionários, bem como momento para eles conhecerem um pouco mais dos projetos patrocinados pela Brasil Telecom.

Nesta semana serão exibidos dois filmes. A Negação do Brasil e O Homem que Copiava. As exibições serão na sede da Brasil Telecom e a intenção é realizar ao menos uma sessão por mês, sempre com filmes e documentários que receberam algum incentivo da operadora. Dando início ao projeto, dia 4, será exibido o documentário “A Negação do Brasil”, uma adaptação da obra homônima, também escrita por ele. A obra é o resultado de anos de pesquisa em dezenas de novelas, formando um inventário da participação e importância de atores negros em produções que vão de 1.963 a 1.997.

O filme foi ganhador do festival É Tudo Verdade – 6º Festival Internacional de Documentários. A Negação do Brasil, de Joel Zito de Araújo, se trata de um filme de “contundente desnudamento de uma realidade, em que se escancara de forma assustadora aos nossos olhos, questionando interpretações e impressões apaziguadoras sobre a condição do negro brasileiro. É um documentário que revela, de forma cristalina, aquilo que insistimos em não

ver”. Na tela são apresentados trechos de novelas e depoimentos de atores negros e diretores. Alguns destes testemunhos são surpreendentes, como o de Toni Tornado, cujo personagem em "Roque Santeiro" ao final da novela seria o par romântico da Viúva Porcina, não fosse a interferência da "censura"; Ou ainda o diretor Walter Avancini que afirma, com perturbadora naturalidade, inexistir na época uma atriz negra capaz de viver "Gabriela", na novela de mesmo nome.

Dia 5, quando se comemora o Dia Nacional da Cultura, é a vez de O Homem que Copiava. Uma comédia romântica na qual André (Lázaro Ramos) é um jovem de 20 anos que trabalha na fotocopiadora da papelaria Gomide, localizada em Porto Alegre. André mora com a mãe e tem uma vida comum, basicamente vivendo de casa para o trabalho e realizando sempre as mesmas atividades. Num dia André se apaixona por Sílvia (Leandra Leal), uma vizinha, a qual passa a observar com os binóculos em seu quarto. Decidido a conhecê-la melhor, André descobre que ela trabalha em uma loja de roupas e, para conseguir uma aproximação, tenta de todas as formas conseguir 38 reais para comprar um suposto presente para sua mãe.

Obra de ficção O Homem que Copiava é o 2º longa-metragem do diretor Jorge Furtado. O anterior fora Houve uma Vez dois Verões.




Fonte: Da Assessoria

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