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Economia
Segunda - 01 de Novembro de 2004 às 14:23

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A tarifa de telefone sobe mais uma vez a partir de hoje. O aumento refere-se à segunda parcela do reajuste total de 8,7% definido pelo governo em agosto.

Com esse aumento, o telefone sobe pela terceira vez neste ano, com um reajuste total de cerca de 16%. O primeiro aumento, de 6,89%, foi em agosto, relativo ao reajuste anual autorizado pela Anatel (agência reguladora).

O reajuste da cota extra foi dividido em duas parcelas: a primeira para setembro e a segunda agora em novembro, de 3,13% e 5,5 pontos percentuais, respectivamente.

O aumento extra é resultado de decisão judicial que, em julho, determinou que o reajuste de 2003 fosse pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), e não pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

A maior alta da cesta de serviços fica por conta da habilitação do telefone, com alta de 12,25%, de setembro para novembro. Se levar em conta o reajuste de agosto, esse serviço subiu, ao todo, 27,8%. O preço do serviço vai subir de R$ 64,16 para R$ 82,06.

Já a assinatura residencial teve um reajuste total de 6,2%, passando de R$ 33,45, em agosto, para R$ 35,55 em novembro.

O pulso da ligação sobe de R$ 0,129 para R$ 0,137, um reajuste de 6,2% de agosto até novembro. Para mudar de endereço, o serviço vai ficar ao todo 10,9% mais caro. A Telefônica cobrava, em agosto, R$137,11, e agora o serviço fica em R$ 152,10.

Com todos esses aumentos, o brasileiro está preferindo trocar o telefone fixo por móvel. A tendência pôde ser verificada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente a 2003.

Enquanto o número de domicílios com linha fixa registrou queda de 0,7% de 2002 para 2003, o número de residências atendidas por linha móvel cresceu 31,3%. O resultado confirma a Pnad de 2002, quando esse percentual foi de 15,4%.

De acordo com a pesquisa, o resultado é um indício de que o telefone móvel está substituindo o fixo. Em 2002, o percentual de casas que tinham apenas celular era de 7,8%. Em 2003, o percentual saltou para 11,2%




Fonte: Folha S. Paulo

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