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Campanha de vacinação anti-rábica termina dia 27 de novembro
A campanha de vacinação anti-rábica desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses) e Secretarias Municipais de Saúde (Sms) termina no dia 27 de novembro. Segundo a superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria, Moema Couto Silva Blatt, a campanha vai alcançar a meta de 80% de cobertura vacinal.
Moema Blatt explicou que os cães, que são o alvo principal da campanha, desempenham um papel diferente no campo e na cidade. "No campo eles são trabalhadores, saem com os donos para caçar o alimento diário e para ajudar a controlar o rebanho bovino", declarou. Isso faz com que haja uma ação mais trabalhosa para a vacinação, diferente do que ocorre nas áreas urbanas em que os donos levam os animais aos postos sem muita dificuldade.
Os cães são os animais mais visados para a vacinação porque são os principais transmissores da raiva. Gatos e outras espécies animais (morcegos, por exemplo) também provocam a doença, mas em menor escala, no Brasil.
Postos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem 77 postos fixos espalhados pelos bairros dos vários distritos, funcionando sempre aos sábados, para facilitar a vacinação na capital. Serão 15 postos no distrito Leste de Cuiabá, abertos no sábado do dia 23 de outubro, 25 postos no distrito Oeste, abertos no sábado de 6 de novembro, e 18 postos nos bairros do distrito Norte, abertos no sábado de 13 de novembro. A partir do dia 8 de novembro a campanha será desenvolvida na zona rural de Cuiabá. Cerca de 300 servidores municipais foram destacados para a campanha.
No município de Várzea Grande os postos fixos funcionam todas as sextas-feiras do mês. No próximo dia 22, ficarão abertos os postos dos bairros São Simão, Quinze de Maio, Vitória Régia, Ouro Branco, Santa Clara, Ipanema e Jardim das Oliveiras. Na sexta-feira do dia 29 de outubro será a vez dos postos dos bairros da Manga, Alameda, Construmat, Dom Bosco, Centro Sul, Água Limpa e Santa Maria. Os bairros da zona rural e da zona ribeirinha estão sendo atendidos na semana de 18 a 22 de outubro.
Nos demais municípios do interior a campanha segue a mesma rotina, deixando a vacina à disposição nos postos ou fazendo visitas de casa em casa, e as visitas às comunidades rurais.
A doença
A raiva (ou hidrofobia) é uma doença infecciosa aguda e mortal, causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso central e que se multiplica nas glândulas de saliva, dali sendo eliminado. O contágio se dá pela saliva do animal infectado, pela mordida, pela arranhadura ou lambedura.
Os animais que podem ser contaminados pela raiva (e que podem transmitir ) são: cachorros, gatos, morcegos, raposa, coiote, gato-do-mato, jaritacaca, guaxinim, macaco, dentre outros mamíferos. A transmissão pode acontecer por mordida ou arranhão do animal contaminado. Se a pessoa tiver um arranhão, um ferimento ou uma ferida aberta e o local for lambido pelo animal infectado poderá contrair a doença.
Após a mordida ou arranhão do animal contaminado começa a aparecer febre, dor de cabeça, dor de garganta, falta de apetite, enjôos, irritação, ansiedade e mudanças de comportamento. O local próximo da mordida, ou do aranhão, pode ficar sensível ou anestesiado. Delírios, contrações musculares e convulsões surgem na progressão da doença, mas ele se mantém consciente até a instalação do estado de coma e a morte. O processo dura de cinco a sete dias. Tanto no homem quanto no animal a raiva conduz à morte, uma vez que apareçam os sintomas.
Por isso o único tratamento disponível é a prevenção. Se mordido por qualquer animal que transmita a hidrofobia a pessoa deve procurar uma unidade de Saúde rapidamente e deixar o animal separado, em observação. Em nenhuma hipótese ele deve ser morto.
Moema Blatt explicou que os cães, que são o alvo principal da campanha, desempenham um papel diferente no campo e na cidade. "No campo eles são trabalhadores, saem com os donos para caçar o alimento diário e para ajudar a controlar o rebanho bovino", declarou. Isso faz com que haja uma ação mais trabalhosa para a vacinação, diferente do que ocorre nas áreas urbanas em que os donos levam os animais aos postos sem muita dificuldade.
Os cães são os animais mais visados para a vacinação porque são os principais transmissores da raiva. Gatos e outras espécies animais (morcegos, por exemplo) também provocam a doença, mas em menor escala, no Brasil.
Postos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem 77 postos fixos espalhados pelos bairros dos vários distritos, funcionando sempre aos sábados, para facilitar a vacinação na capital. Serão 15 postos no distrito Leste de Cuiabá, abertos no sábado do dia 23 de outubro, 25 postos no distrito Oeste, abertos no sábado de 6 de novembro, e 18 postos nos bairros do distrito Norte, abertos no sábado de 13 de novembro. A partir do dia 8 de novembro a campanha será desenvolvida na zona rural de Cuiabá. Cerca de 300 servidores municipais foram destacados para a campanha.
No município de Várzea Grande os postos fixos funcionam todas as sextas-feiras do mês. No próximo dia 22, ficarão abertos os postos dos bairros São Simão, Quinze de Maio, Vitória Régia, Ouro Branco, Santa Clara, Ipanema e Jardim das Oliveiras. Na sexta-feira do dia 29 de outubro será a vez dos postos dos bairros da Manga, Alameda, Construmat, Dom Bosco, Centro Sul, Água Limpa e Santa Maria. Os bairros da zona rural e da zona ribeirinha estão sendo atendidos na semana de 18 a 22 de outubro.
Nos demais municípios do interior a campanha segue a mesma rotina, deixando a vacina à disposição nos postos ou fazendo visitas de casa em casa, e as visitas às comunidades rurais.
A doença
A raiva (ou hidrofobia) é uma doença infecciosa aguda e mortal, causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso central e que se multiplica nas glândulas de saliva, dali sendo eliminado. O contágio se dá pela saliva do animal infectado, pela mordida, pela arranhadura ou lambedura.
Os animais que podem ser contaminados pela raiva (e que podem transmitir ) são: cachorros, gatos, morcegos, raposa, coiote, gato-do-mato, jaritacaca, guaxinim, macaco, dentre outros mamíferos. A transmissão pode acontecer por mordida ou arranhão do animal contaminado. Se a pessoa tiver um arranhão, um ferimento ou uma ferida aberta e o local for lambido pelo animal infectado poderá contrair a doença.
Após a mordida ou arranhão do animal contaminado começa a aparecer febre, dor de cabeça, dor de garganta, falta de apetite, enjôos, irritação, ansiedade e mudanças de comportamento. O local próximo da mordida, ou do aranhão, pode ficar sensível ou anestesiado. Delírios, contrações musculares e convulsões surgem na progressão da doença, mas ele se mantém consciente até a instalação do estado de coma e a morte. O processo dura de cinco a sete dias. Tanto no homem quanto no animal a raiva conduz à morte, uma vez que apareçam os sintomas.
Por isso o único tratamento disponível é a prevenção. Se mordido por qualquer animal que transmita a hidrofobia a pessoa deve procurar uma unidade de Saúde rapidamente e deixar o animal separado, em observação. Em nenhuma hipótese ele deve ser morto.
Fonte:
RMT online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368632/visualizar/
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