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Policia MT
Terça - 06 de Novembro de 2012 às 07:47
Por: ADILSON ROSA

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Silas Caldeira levou em consideração a declaração de familiares da vítima de desaparecimento
Silas Caldeira levou em consideração a declaração de familiares da vítima de desaparecimento
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deverá ouvir todos os policiais militares do 4º Batalhão que estavam de plantão no dia em que o soldado PM Devanilson Gonçalves da Cruz, de 21 anos, foi morto. O delegado Silas Caldeira levou em conta o sumiço do jovem Jonas Maturino Rodrigues da Silva e de Washington de Almeida, de 33 anos, em Várzea Grande, para convocar os PMS. Familiares de Jonas afirmam que receberam a visita de policiais militares que o procuravam como suspeito do assassinato do soldado PM. Os dois desapareceram na mesma noite da morte do policial.

Segundo o delegado, serão ouvidos também os que atenderam a ocorrência na qual Jonas e Washington foram colocados numa viatura e depois liberados. Os dois estavam na motocicleta Honda de Washington que até agora não apareceu.

“Com o depoimento deles (dos policiais) vamos confrontar com o relato de familiares de uma das vítimas e, com isto, vamos identificar qual policial esteve na residência à procura de Jonas”, informou o delegado.

Silas Caldeira acrescentou que aguarda o resultado do exame de DNA dos dois corpos encontrados carbonizados e jogados dentro de dois tambores, numa lagoa, no bairro 13 de Setembro, para saber se de fato são mesmos os dois desaparecidos.

“Somente com a identificação é que poderemos aprofundar nas investigações, pois existem depoimentos que fazem a conexão entre os crimes”, frisou.

O delegado frisou que é preciso também a confirmação da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande, que investiga a morte do PM, de que não tenha sido latrocínio (roubo seguido de morte). “O que nos temos até agora é que o policial foi morto por dois homens que tentaram roubar a pistola dele”, assinalou.

Em depoimento na Delegacia, a mãe de Washington relatou que o filho é usuário de entorpecentes e conhecia Jonas. Ela ficou sabendo que na sexta-feira, através de um telefonema, que o filho tinha sido preso no Jardim Glória II junto com Jonas.

A mãe acrescentou que os dois estavam na motocicleta Honda Titan preta, pertencente a Washington, e foram abordados na ponte do Jardim Glória. Na abordagem, foram detidos e colocaram numa viatura e um policial levou a motocicleta que ainda não foi localizada.

A esposa de Jonas, por sua vez, disse aos policiais na sexta-feira à noite policiais militares foram até sua casa, no bairro Figueirinha à procura do marido, pois “ele era suspeito de ter matado um policial no início da noite”. Jonas não estava e ela não sabia de seu paradeiro.




Fonte: DO DC

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