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Clientes encontram dificuldades em usufruir dos serviços e também de receber os produtos comprados por meio dos sites
Aumentam as reclamações no Procon
O número de reclamações referentes aos sites de compra coletiva tem aumentado muito nos últimos meses. Os serviços oferecidos muitas vezes não seguem a descrição oferecida nos sites, os produtos demoram ou não são entregues e clientes podem desenvolver problemas de saúde devido à aplicação inadequada de tratamentos estéticos.
O gerente de fiscalização do Procon de Mato Grosso, Ivo Vinícius, explicou que muitos clientes encontram dificuldade de usufruir dos serviços, e que, dependendo do local, são discriminados. Ele citou exemplos de restaurantes que servem porções menores às pessoas que vão ao local com um cupom, ou são colocadas em mesas mal localizadas. “Ou também pode acontecer de o restaurante só atender os clientes que compraram o serviço pelo site em um dia específico, mas isso não está claro na descrição”, disse.
O gerente alerta o consumidor que for realizar uma compra em um destes sites a ser muito criterioso. De acordo com ele, não se deve comprar apenas por impulso e estimulado pelo preço. É preciso checar a idoneidade do site e do produto ou serviço que está sendo oferecido. Ivo recomenda que as pessoas entrem primeiro em fóruns de discussão, onde clientes que já tiveram experiência com determinado produto ou serviço trocam suas opiniões. “Se a pessoa for comprando tudo por impulso, vai acabar que nem um caso que tivemos aqui, quando o site oferecia uma refeição em uma pizzaria, mas quando o cliente chegava ao local, era uma residência que vendia pizzas”.
Quando o cliente se encontrar em uma situação de prejuízo financeiro, emocional ou físico, os direitos são os mesmos de quem compra um produto ou serviço no local. Dependendo da situação, pode-se pedir ressarcimento ou indenização por danos morais. “Independente de a pessoa adquirir ao vivo ou pela internet, os direitos do consumidor são os mesmos para ambos os casos”, esclareceu Ivo.
Um exemplo dos problemas que as compras coletivas podem ocasionar, tanto para o cliente, quanto para o comércio, aconteceu este final de semana no restaurante Morro dos Ventos, em Chapadas dos Guimarães.
O site de compra coletiva Groupon vendeu cupons que davam direito a uma galinhada no restaurante, para cinco pessoas. Na descrição oferecida, estava especificado que era preciso agendar o almoço com antecedência.
De acordo com Thiago Bazzi, que esteve no restaurante com a família no domingo (04), o atendimento estava sendo feito por ordem de chegada, e não por agendamento, como dizia a descrição do site. “E os garçons estavam muito nervosos porque não conseguiam atender todo mundo. Eu cheguei lá meio dia e tinha 40 famílias na minha frente. Só fomos atendidos três horas depois”.
Bazzi conta que sua tia foi até a cozinha do restaurante para ver como estava sendo o procedimento para atender todos os clientes. “Ela voltou horrorizada”, disse. Segundo ele, os garçons pegavam os restos que as pessoas não havia comido e recolocavam na panela onde a galinhada estava sendo cozinhada para servir de novo. “No mesmo momento em que minha tia foi na cozinha, uma moça que estava comendo do nosso lado encontrou um fio dental usado no prato dela”.
O site Groupon foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
O gerente de fiscalização do Procon de Mato Grosso, Ivo Vinícius, explicou que muitos clientes encontram dificuldade de usufruir dos serviços, e que, dependendo do local, são discriminados. Ele citou exemplos de restaurantes que servem porções menores às pessoas que vão ao local com um cupom, ou são colocadas em mesas mal localizadas. “Ou também pode acontecer de o restaurante só atender os clientes que compraram o serviço pelo site em um dia específico, mas isso não está claro na descrição”, disse.
O gerente alerta o consumidor que for realizar uma compra em um destes sites a ser muito criterioso. De acordo com ele, não se deve comprar apenas por impulso e estimulado pelo preço. É preciso checar a idoneidade do site e do produto ou serviço que está sendo oferecido. Ivo recomenda que as pessoas entrem primeiro em fóruns de discussão, onde clientes que já tiveram experiência com determinado produto ou serviço trocam suas opiniões. “Se a pessoa for comprando tudo por impulso, vai acabar que nem um caso que tivemos aqui, quando o site oferecia uma refeição em uma pizzaria, mas quando o cliente chegava ao local, era uma residência que vendia pizzas”.
Quando o cliente se encontrar em uma situação de prejuízo financeiro, emocional ou físico, os direitos são os mesmos de quem compra um produto ou serviço no local. Dependendo da situação, pode-se pedir ressarcimento ou indenização por danos morais. “Independente de a pessoa adquirir ao vivo ou pela internet, os direitos do consumidor são os mesmos para ambos os casos”, esclareceu Ivo.
Um exemplo dos problemas que as compras coletivas podem ocasionar, tanto para o cliente, quanto para o comércio, aconteceu este final de semana no restaurante Morro dos Ventos, em Chapadas dos Guimarães.
O site de compra coletiva Groupon vendeu cupons que davam direito a uma galinhada no restaurante, para cinco pessoas. Na descrição oferecida, estava especificado que era preciso agendar o almoço com antecedência.
De acordo com Thiago Bazzi, que esteve no restaurante com a família no domingo (04), o atendimento estava sendo feito por ordem de chegada, e não por agendamento, como dizia a descrição do site. “E os garçons estavam muito nervosos porque não conseguiam atender todo mundo. Eu cheguei lá meio dia e tinha 40 famílias na minha frente. Só fomos atendidos três horas depois”.
Bazzi conta que sua tia foi até a cozinha do restaurante para ver como estava sendo o procedimento para atender todos os clientes. “Ela voltou horrorizada”, disse. Segundo ele, os garçons pegavam os restos que as pessoas não havia comido e recolocavam na panela onde a galinhada estava sendo cozinhada para servir de novo. “No mesmo momento em que minha tia foi na cozinha, uma moça que estava comendo do nosso lado encontrou um fio dental usado no prato dela”.
O site Groupon foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até o fechamento desta edição.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/36876/visualizar/
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