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“Estação Ciência” está no Sesc Arsenal
Ao todo, 200 estudantes do Ensino Fundamental e Médio estão passando, diariamente, pelo Sesc Arsenal, no bairro do Porto, onde está exposta, desde o dia 27 de outubro, a exposição “Maths 2000”, da Estação Ciência da Universidade de São Paulo (USP). A atividade faz parte do projeto “Ciência no Parque”, que na semana passada levou a mais de dois mil alunos ao Parque Mãe Bonifácia, onde, além da exposição Maths, eles puderam conhecer um pouco mais sobre Astronomia, assistir a filmes científicos e à apresentação de trabalhos de pesquisa. De acordo com a coordenadora de Popularização da Ciência da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), Inês Costa Marques, a procura tem sido tão grande que não há mais vagas para escolas que estejam interessadas em visitar a exposição.
Para a professora do Centro Federal de Ensino Tecnológico (Cefet), Vera Lúcia da Cunha Silva, a parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – responsável pela coordenação do projeto – e o Sesc é muito interessante, pois permite o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio dos estudantes. “Aqui, a criança vê a matemática contextualizada, vê que ela está presente em todas as ciências. O aluno está construindo e reconstruindo o conhecimento. Parabenizo o Governo do Estado pela iniciativa”, disse ela.
Utilizar o elemento lúdico para ensinar Matemática já faz parte do cotidiano do professor Omoacy Borges, da Escola Arnaldo Estevão de Figueiredo, do Município de Alto Paraguai (218 km a Médio-Norte de Cuiabá). Ele revela que, por conta própria e com recursos pessoais, constrói materiais à base de madeira para dar aula a alunos do Ensino Fundamental e Médio. Chamando a atenção para a falta de materiais para os professores nas escolas em geral e para o isolamento em que se encontram as escolas do Interior do Estado, ele destacou a importância das atividades concretas para o aprendizado, citando o exemplo de alunos que conseguem fazer, em segundos, com a manipulação dos materiais concretos, operações matemáticas que muitos professores levam bastante tempo para concluir. “A partir do momento em que trabalhamos o lúdico, as aulas ficam mais interessantes. A iniciativa do Governo do Estado é excelente”, afirmou.
O interesse das crianças – e mesmo dos pais e professores – pelos experimentos apresentados pelo projeto cresce a cada dia. “Não houve um aluno que tenha entrado para visitar e tenha saído por conta própria. Precisamos sempre avisar que o período de visita acabou”, conta Inês. “A partir disso, eu posso fazer uma avaliação do sucesso do evento, pois é difícil, por exemplo, manter um aluno 40 minutos assistindo a uma aula de Matemática, mas aqui eles ficam mais de uma hora e não querem ir embora”, disse. Segundo Inês, essa constatação leva a repensar o trabalho do professor. “A Educação precisa rever sua maneira de trabalhar”, avaliou.
A professora relata também que muitas famílias que visitaram a exposição no Parque Mãe Bonifácia estão voltando. “Eles trazem cadernos dos filhos, discutem com eles temas que estão sendo estudados na escola”, diz ela, acrescentando que, no espaço do Sesc Arsenal, os estudantes também podem aproveitar o ambiente e interagir com outros grupos, tais como o da Terceira Idade. A exposição segue até 9 de novembro, entre as 8 e as 17h. A visitação é gratuita e aberta a toda a comunidade.
Para a professora do Centro Federal de Ensino Tecnológico (Cefet), Vera Lúcia da Cunha Silva, a parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – responsável pela coordenação do projeto – e o Sesc é muito interessante, pois permite o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio dos estudantes. “Aqui, a criança vê a matemática contextualizada, vê que ela está presente em todas as ciências. O aluno está construindo e reconstruindo o conhecimento. Parabenizo o Governo do Estado pela iniciativa”, disse ela.
Utilizar o elemento lúdico para ensinar Matemática já faz parte do cotidiano do professor Omoacy Borges, da Escola Arnaldo Estevão de Figueiredo, do Município de Alto Paraguai (218 km a Médio-Norte de Cuiabá). Ele revela que, por conta própria e com recursos pessoais, constrói materiais à base de madeira para dar aula a alunos do Ensino Fundamental e Médio. Chamando a atenção para a falta de materiais para os professores nas escolas em geral e para o isolamento em que se encontram as escolas do Interior do Estado, ele destacou a importância das atividades concretas para o aprendizado, citando o exemplo de alunos que conseguem fazer, em segundos, com a manipulação dos materiais concretos, operações matemáticas que muitos professores levam bastante tempo para concluir. “A partir do momento em que trabalhamos o lúdico, as aulas ficam mais interessantes. A iniciativa do Governo do Estado é excelente”, afirmou.
O interesse das crianças – e mesmo dos pais e professores – pelos experimentos apresentados pelo projeto cresce a cada dia. “Não houve um aluno que tenha entrado para visitar e tenha saído por conta própria. Precisamos sempre avisar que o período de visita acabou”, conta Inês. “A partir disso, eu posso fazer uma avaliação do sucesso do evento, pois é difícil, por exemplo, manter um aluno 40 minutos assistindo a uma aula de Matemática, mas aqui eles ficam mais de uma hora e não querem ir embora”, disse. Segundo Inês, essa constatação leva a repensar o trabalho do professor. “A Educação precisa rever sua maneira de trabalhar”, avaliou.
A professora relata também que muitas famílias que visitaram a exposição no Parque Mãe Bonifácia estão voltando. “Eles trazem cadernos dos filhos, discutem com eles temas que estão sendo estudados na escola”, diz ela, acrescentando que, no espaço do Sesc Arsenal, os estudantes também podem aproveitar o ambiente e interagir com outros grupos, tais como o da Terceira Idade. A exposição segue até 9 de novembro, entre as 8 e as 17h. A visitação é gratuita e aberta a toda a comunidade.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368833/visualizar/
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