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Mulheres disputam em 7 municípios
Mesmo representando a maioria do eleitorado brasileiro (51,18%), a participação das mulheres na política ainda é pequena. Elas disputarão vaga para prefeituras em apenas sete dos 44 municípios que terão segundo turno. Segundo a socióloga e diretora colegiada do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Almira Rodrigues, esse número é resultado de ´uma cultura machista que não está só nos homens".
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM (Brasília), Almira Rodrigues lembrou que os homens dispõem de mais recursos financeiros e tempo para se dedicar às campanhas, ´além de influências políticas mais fortes e expressivas que só podem ser explicadas se considerarmos alguns fatores, como o domínio masculino nos partidos políticos, o processo eleitoral brasileiro elitista e excludente, as condições desfavoráveis de competição para as mulheres e a mentalidade patriarcal dos eleitores". Por isso, acrescentou, ´a concorrência entre homens e mulheres é extremamente desigual".
Levantamento feito pelo Cfemea, a partir dos resultados do Tribunal Superior Eleitoral, mostra que, em 2004, 6.555 mulheres foram eleitas (12,65% do total). Entre os homens, foram 45.257 (87,34%). Em comparação com as eleições de 2000, há uma diminuição de 446 mulheres e de 8.009 homens eleitos. Esta situação se deve à redução no número de cadeiras nas Câmaras Legislativas mais de 8.000, o que intensificou a competição entre os candidatos. Apesar dessa queda no número de mulheres eleitas em 2004, a participação feminina foi ampliada em 1,04 ponto percentual, de 11,61% para 12,65%.
Almira Rodrigues disse ainda que o financiamento público destinado exclusivamente às campanhas eleitorais pode ajudar na melhoria da democratização política. ´É um dado muito importante para que as mulheres e outros grupos da população como os segmentos afro-brasileiros e os jovens participem das eleições". Estes segmentos, acrescentou, estão excluídos da política ´porque o sistema é elitista e fechado".
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM (Brasília), Almira Rodrigues lembrou que os homens dispõem de mais recursos financeiros e tempo para se dedicar às campanhas, ´além de influências políticas mais fortes e expressivas que só podem ser explicadas se considerarmos alguns fatores, como o domínio masculino nos partidos políticos, o processo eleitoral brasileiro elitista e excludente, as condições desfavoráveis de competição para as mulheres e a mentalidade patriarcal dos eleitores". Por isso, acrescentou, ´a concorrência entre homens e mulheres é extremamente desigual".
Levantamento feito pelo Cfemea, a partir dos resultados do Tribunal Superior Eleitoral, mostra que, em 2004, 6.555 mulheres foram eleitas (12,65% do total). Entre os homens, foram 45.257 (87,34%). Em comparação com as eleições de 2000, há uma diminuição de 446 mulheres e de 8.009 homens eleitos. Esta situação se deve à redução no número de cadeiras nas Câmaras Legislativas mais de 8.000, o que intensificou a competição entre os candidatos. Apesar dessa queda no número de mulheres eleitas em 2004, a participação feminina foi ampliada em 1,04 ponto percentual, de 11,61% para 12,65%.
Almira Rodrigues disse ainda que o financiamento público destinado exclusivamente às campanhas eleitorais pode ajudar na melhoria da democratização política. ´É um dado muito importante para que as mulheres e outros grupos da população como os segmentos afro-brasileiros e os jovens participem das eleições". Estes segmentos, acrescentou, estão excluídos da política ´porque o sistema é elitista e fechado".
Fonte:
FolhaPress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368857/visualizar/
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