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Agronegócios
Sábado - 30 de Outubro de 2004 às 10:27
Por: RAQUEL TEIXEIRA

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Com o objetivo de imunizar 100% dos rebanhos bovino e bubalino de Mato Grosso, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) inicia nesta segunda-feira (1º.11) a terceira e última etapa deste ano da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. Cerca de 25 milhões de cabeças - conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - em qualquer idade de cobertura, deverão ser vacinadas. Para tanto, o Indea disponibilizou 29 milhões de doses da vacina. Na última etapa da campanha, em 2003, foram imunizados 98,72% do rebanho mato-grossense.

Na região do Pantanal, em virtude das cheias, que às vezes impossibilitam o deslocamento do gado, a vacinação ocorrerá de 1º de novembro a 15 de dezembro, e o comunicado ao Indea deve ser feito até o dia 20 de dezembro. O Pantanal abriga 1,3 milhão de cabeças de gado.

Cerca de 750 técnicos do Órgão estarão envolvidos na campanha, que conta com apoio da iniciativa privada por meio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e do Fundo Emergencial de Erradicação da Febre Aftosa (Fefa). A campanha está sendo divulgada no Interior pelos Comitês Municipais de Erradicação da Aftosa e demais entidades representativas. Os Comitês de Assentamentos Rurais também são responsáveis pela divulgação, fiscalização e acompanhamento da campanha nas localidades.

Os produtores terão até o dia 10 de dezembro para comunicar a imunização, que deve ser encaminhada aos escritórios regionais do Indea. No Pantanal Mato-grossense, o prazo para comunicação se estende até o dia 20 de dezembro. Após o fim da campanha, as Unidades Locais de Execução (ULEs) do Instituto farão um levantamento dos pecuaristas que não comunicaram a vacinação do rebanho e, entre 11/12 a 09/01/05, os técnicos irão visitar todas as propriedades que não fizeram a comunicação, fazendo a notificação dos proprietários ou arrendatários. A partir daí, eles terão um prazo de 72 horas para realizar a imunização.

O presidente do Indea, Décio Coutinho, explica que a não imunização do gado implica em duas formas de penalidade. Se o pecuarista vacinar e não comunicar ao Órgão, sofrerá uma penalidade administrativa, ficando proibido de movimentar o gado o dobro de tempo que levou para comunicar o Instituto. Na outra infração, quando deixa de imunizar, é estabelecida a cobrança de R$ 58,00 por cabeça não vacinada e o pecuarista terá que realizar a vacinação em data estabelecida e sob a fiscalização do Indea.

Durante o período da campanha, os bovinos e bubalinos para cria, engorda, reprodução e leilões só poderão ser movimentados, devidamente imunizados, obedecendo ao prazo de carência da vacinação que é de sete dias para as revacinações e 15 dias para os primovacinados.

Nesta semana, técnicos do Indea reuniram-se na cidade de San Inácio de Velasco, na Bolívia, com o objetivo de dar continuidade ao intercâmbio de informações técnicas, em áreas de fronteiras, entre ambos os países, com prioridade à Vigilância Sanitária para a febre aftosa.




Fonte: Secom-MT

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