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Usuário teme mudança no Dom Aquino
A transferência do atendimento odontológico do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa para um anexo do Hospital do Câncer está preocupando um grupo de pacientes e alguns dentistas que trabalham no local. A nova unidade será inaugurada no dia 15 de dezembro e irá concentrar todos os níveis de atendimento: desde a atenção básica (procedimentos simples) até a alta complexidade (cirurgias).
O grupo chegou a enviar um comunicado ao promotor da Infância e Juventude, José Antônio Borges, pedindo que interfira na questão. O principal ponto questionado é a fragmentação do atendimento. “O paciente vem na fonoaudióloga, vai para a terapia ocupacional e aproveita para vir no dentista”, explica a dentista Maria Cristina Viana Arruda.
Essa é a situação da maioria dos pacientes e também da dona de casa Neuza Maria Ribeiro, que mora no bairro Renascer. Três vezes por semana, ela leva o filho, de cinco anos, ao Centro para consultar-se com profissionais de diversas especialidades. São dois ônibus para ir e dois para voltar. O filho estuda em uma escola especializada para deficientes auditivos no bairro CPA II, mantida pelo governo estadual.
Pelo menos uma vez na semana, o menino passa por atendimento oftalmológico no Centro de Atendimento ao Paciente Especial (Cape). “Eu tenho que estar em três lugares e vai mudar ainda para outro lugar? Graças a Deus meu filho não é deficiente físico. E aqueles que não andam, que estão em cadeira de roda?”, questiona.
Os coordenadores do projeto prometem garantir o transporte a todos pacientes que não tiverem como pegar ônibus. “Temos veículos e poderemos disponibilizar outras vias, abrir outras rotas”, disse o coordenador do Centro de Reabilitação, Wilson Ribeiro.
Esse serviço já é feito. Alguns pacientes são cadastrados para o Buscar, serviço de transporte municipal que transporta pessoas em cadeiras de roda (cadeirantes). Outros são atendidos pelos três microônibus e duas vans que vão nos bairros buscar os pacientes.
A construção do Centro de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), ao lado do Hospital do Câncer, foi motivada principalmente pela possibilidade de haver um espaço com estrutura para realização de cirurgias - procedimentos que não são realizados no setor odontológico do Centro de Reabilitação. Além disso, o novo centro terá atendimento de terapia ocupacional, psicólogos e assistentes sociais. Estão sendo investidos R$ 630 mil em equipamentos. O total de área construída será de 800 metros quadrados.
O Centro de Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais (Caope), serviço do Centro de Reabilitação, possui sete dentistas que atendem uma média de 50 pacientes por dia. Já no Ceope, a expectativa é atender cerca de 100 pessoas diariamente em oito consultórios.
Uma das possibilidades levantadas por alguns dentistas é de que o serviço do Centro não fosse extinto. Os profissionais das duas unidades trabalhariam em conjunto: o Caope nos procedimentos mais simples (atenção básica) e o Ceope em serviços que requeressem sedação e anestesia geral, como cirurgias (média e alta complexidade).
O coordenador do Ceope, Fabiano Borges, explica que o conceito de atenção básica é relativo quando se trata de portadores de deficiência. “Muitas vezes, você vai fazer uma limpeza e o paciente não deixa”, diz. Para isso, a nova unidade terá terapeutas ocupacionais e uma sala de simulação de atendimento. Nos casos em que for necessário, poderá ser feita a sedação.
O grupo chegou a enviar um comunicado ao promotor da Infância e Juventude, José Antônio Borges, pedindo que interfira na questão. O principal ponto questionado é a fragmentação do atendimento. “O paciente vem na fonoaudióloga, vai para a terapia ocupacional e aproveita para vir no dentista”, explica a dentista Maria Cristina Viana Arruda.
Essa é a situação da maioria dos pacientes e também da dona de casa Neuza Maria Ribeiro, que mora no bairro Renascer. Três vezes por semana, ela leva o filho, de cinco anos, ao Centro para consultar-se com profissionais de diversas especialidades. São dois ônibus para ir e dois para voltar. O filho estuda em uma escola especializada para deficientes auditivos no bairro CPA II, mantida pelo governo estadual.
Pelo menos uma vez na semana, o menino passa por atendimento oftalmológico no Centro de Atendimento ao Paciente Especial (Cape). “Eu tenho que estar em três lugares e vai mudar ainda para outro lugar? Graças a Deus meu filho não é deficiente físico. E aqueles que não andam, que estão em cadeira de roda?”, questiona.
Os coordenadores do projeto prometem garantir o transporte a todos pacientes que não tiverem como pegar ônibus. “Temos veículos e poderemos disponibilizar outras vias, abrir outras rotas”, disse o coordenador do Centro de Reabilitação, Wilson Ribeiro.
Esse serviço já é feito. Alguns pacientes são cadastrados para o Buscar, serviço de transporte municipal que transporta pessoas em cadeiras de roda (cadeirantes). Outros são atendidos pelos três microônibus e duas vans que vão nos bairros buscar os pacientes.
A construção do Centro de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), ao lado do Hospital do Câncer, foi motivada principalmente pela possibilidade de haver um espaço com estrutura para realização de cirurgias - procedimentos que não são realizados no setor odontológico do Centro de Reabilitação. Além disso, o novo centro terá atendimento de terapia ocupacional, psicólogos e assistentes sociais. Estão sendo investidos R$ 630 mil em equipamentos. O total de área construída será de 800 metros quadrados.
O Centro de Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais (Caope), serviço do Centro de Reabilitação, possui sete dentistas que atendem uma média de 50 pacientes por dia. Já no Ceope, a expectativa é atender cerca de 100 pessoas diariamente em oito consultórios.
Uma das possibilidades levantadas por alguns dentistas é de que o serviço do Centro não fosse extinto. Os profissionais das duas unidades trabalhariam em conjunto: o Caope nos procedimentos mais simples (atenção básica) e o Ceope em serviços que requeressem sedação e anestesia geral, como cirurgias (média e alta complexidade).
O coordenador do Ceope, Fabiano Borges, explica que o conceito de atenção básica é relativo quando se trata de portadores de deficiência. “Muitas vezes, você vai fazer uma limpeza e o paciente não deixa”, diz. Para isso, a nova unidade terá terapeutas ocupacionais e uma sala de simulação de atendimento. Nos casos em que for necessário, poderá ser feita a sedação.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368981/visualizar/
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