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Em Curitiba, candidatos deixam temas de lado para se atacarem
Curitiba - Os dois candidatos à prefeitura de Curitiba, Beto Richa (PSDB) e Ângelo Vanhoni (PT), não perderam nenhuma oportunidade de atacarem um ao outro e de se defenderem das acusações feitas durante todo o segundo turno no debate promovido pela Rede Paranaense de Comunicação. As perguntas sobre propostas de administração eram claras, mas as respostas eram desviadas para que ambos pudessem se alfinetar. O que levou o apresentador Herivelton Oliveira a pedir que eles se mantivessem dentro do tema, além da "elegância que os eleitores esperam".
Na primeira pergunta, sobre os radares eletrônicos, Vanhoni repetiu a acusação de que Richa, como secretário de Obras no início da atual administração, assinou termo aditivo que corrigia os valores. Richa disse que o aumento foi bem menor que o de municípios dirigidos pelo PT. Vanhoni repetiu a mesma estratégia do debate realizado na Rede Bandeirantes, chamando à exaustão Richa de vice-prefeito, o que ele de fato é, mas que tem evitado falar para não assumir os ônus da administração.
Vanhoni lembrou várias vezes que Richa ficou quatro anos no cargo e não fez nada do que agora está se propondo a fazer, sobretudo nas questões de obras públicas. Mas o tucano insistia em dizer que não teve oportunidade de realizar muita coisa, pois, segundo ele, foi isolado. E alfinetou: "O candidato do PT tem trauma por ter perdido duas vezes para o prefeito Cassio Taniguchi. Sugiro que o procure segunda-feira e marque debate com ele." Vanhoni rebateu: "O senhor foi eleito para a atual administração, ficou quatro anos e precisa prestar contas."
O tom ficou mais alto quando Vanhoni acusou Richa de ter votado a favor da privatização da Copel e do Banestado. Ele se defendeu dizendo que, no caso da Copel apresentou emenda para que fossem vendidos apenas 40% das ações e que, no dia da votação, não era mais deputado. Sobre o Banestado, Richa devolveu a acusação para Vanhoni dizendo que o banco estava quebrado porque políticos, inclusive seu concorrente, tinham conseguido empréstimos com juros subsidiados. Vanhoni respondeu ter pagado todas as contas com seus próprios recursos. "Tenho vida pública limpa", garantiu. Como em toda campanha, as acusações de abuso de poder econômico também tomou boa parte do tempo.
Na primeira pergunta, sobre os radares eletrônicos, Vanhoni repetiu a acusação de que Richa, como secretário de Obras no início da atual administração, assinou termo aditivo que corrigia os valores. Richa disse que o aumento foi bem menor que o de municípios dirigidos pelo PT. Vanhoni repetiu a mesma estratégia do debate realizado na Rede Bandeirantes, chamando à exaustão Richa de vice-prefeito, o que ele de fato é, mas que tem evitado falar para não assumir os ônus da administração.
Vanhoni lembrou várias vezes que Richa ficou quatro anos no cargo e não fez nada do que agora está se propondo a fazer, sobretudo nas questões de obras públicas. Mas o tucano insistia em dizer que não teve oportunidade de realizar muita coisa, pois, segundo ele, foi isolado. E alfinetou: "O candidato do PT tem trauma por ter perdido duas vezes para o prefeito Cassio Taniguchi. Sugiro que o procure segunda-feira e marque debate com ele." Vanhoni rebateu: "O senhor foi eleito para a atual administração, ficou quatro anos e precisa prestar contas."
O tom ficou mais alto quando Vanhoni acusou Richa de ter votado a favor da privatização da Copel e do Banestado. Ele se defendeu dizendo que, no caso da Copel apresentou emenda para que fossem vendidos apenas 40% das ações e que, no dia da votação, não era mais deputado. Sobre o Banestado, Richa devolveu a acusação para Vanhoni dizendo que o banco estava quebrado porque políticos, inclusive seu concorrente, tinham conseguido empréstimos com juros subsidiados. Vanhoni respondeu ter pagado todas as contas com seus próprios recursos. "Tenho vida pública limpa", garantiu. Como em toda campanha, as acusações de abuso de poder econômico também tomou boa parte do tempo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368998/visualizar/
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