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No último debate, Serra e Marta evitam ataques pessoais
São Paulo - O último debate entre José Serra e Marta Suplicy, na noite desta sexta-feira, na Rede Globo, foi bem menos agressivo do que se esperava, revelou um excelente nível de discussão de problemas e teve momentos de elegância e civilidade – cumprimentos, sorrisos, tratamentos pelo prenome e até concordâncias.
Marta tentou centrar o debate na questão dos transportes e da educação, pontos fortes de sua gestão, mas aceitou a discussão franca de questões de saúde e admitiu que seu governo não foi bem: “Milagre não dá para fazer”, queixou-se.
Para os eleitores que presenciaram a agressividade das últimas semanas, o debate de hoje foi um refrigério. Desde o começo os candidatos se mostraram elegantes e contidos. Pela primeira vez na campanha um candidato disse que o outro tinha razão. “A prefeita tem razão”, disse Serra, logo aduzindo com uma ressalva: “Mas podia ter acelerado mais”. Logo depois Marta repetiu a fórmula: deu razão a Serra, mas contrapôs uma breve negação.
As táticas preferidas de Serra foram insistir nas parcerias com a sociedade e com o governo do Estado; Marta repisou a idéia de que o eleitorado não deve votar contra sua gestão, já que sua taxa de aprovação é boa, e que Serra vai parar com os seus projetos. O debate começou com a entrada triunfal dos dois candidatos e um primeiro cumprimento protocolar: Marta chegou com a mão estendida, que Serra apertou com um sorriso aberto. Antes mesmo da primeira pergunta os candidatos começaram a andar pelo palco.
Serra cobrou à exaustão reduções no orçamento para o próximo ano nas áreas de educação e combate a enchentes, que Marta nunca respondeu com convicção. E bateu muito nos aumentos dos impostos e taxas e, citando reportagem publicada hoje no Estado, registrou que São Paulo foi o município brasileiro em que a arrecadação mais cresceu.
Marta acusou Serra várias vezes de embaralhar números e, quando ele repetiu uma de suas críticas preferidas – a de que abrir uma empresa em São Paulo leva 120 dias – Marta rebateu: “Eu mandei ver. A Prefeitura leva sete dias para abrir uma empresa. O resto fica com o Estado.” Os candidatos concordaram entre si muitas vezes, mostrando que a primeira preocupação de ambos era não parecer agressivo para o grande público. O debate sobre educação foi menor do que se poderia esperar: Marta frisou os CEUs e Serra reiterou sua tese de que é preciso ter qualidade do ensino e professores motivados.
Mas o tema mais presente no debate foi saúde e Marta teve dificuldades de argumentar em todas as vezes, reiterando que não pôde fazer tudo o que queria. Serra lembrou que o Estado construiu cinco hospitais na cidade nos últimos quatro anos, enquanto a Prefeitura não construiu nenhum.
Marta tentou centrar o debate na questão dos transportes e da educação, pontos fortes de sua gestão, mas aceitou a discussão franca de questões de saúde e admitiu que seu governo não foi bem: “Milagre não dá para fazer”, queixou-se.
Para os eleitores que presenciaram a agressividade das últimas semanas, o debate de hoje foi um refrigério. Desde o começo os candidatos se mostraram elegantes e contidos. Pela primeira vez na campanha um candidato disse que o outro tinha razão. “A prefeita tem razão”, disse Serra, logo aduzindo com uma ressalva: “Mas podia ter acelerado mais”. Logo depois Marta repetiu a fórmula: deu razão a Serra, mas contrapôs uma breve negação.
As táticas preferidas de Serra foram insistir nas parcerias com a sociedade e com o governo do Estado; Marta repisou a idéia de que o eleitorado não deve votar contra sua gestão, já que sua taxa de aprovação é boa, e que Serra vai parar com os seus projetos. O debate começou com a entrada triunfal dos dois candidatos e um primeiro cumprimento protocolar: Marta chegou com a mão estendida, que Serra apertou com um sorriso aberto. Antes mesmo da primeira pergunta os candidatos começaram a andar pelo palco.
Serra cobrou à exaustão reduções no orçamento para o próximo ano nas áreas de educação e combate a enchentes, que Marta nunca respondeu com convicção. E bateu muito nos aumentos dos impostos e taxas e, citando reportagem publicada hoje no Estado, registrou que São Paulo foi o município brasileiro em que a arrecadação mais cresceu.
Marta acusou Serra várias vezes de embaralhar números e, quando ele repetiu uma de suas críticas preferidas – a de que abrir uma empresa em São Paulo leva 120 dias – Marta rebateu: “Eu mandei ver. A Prefeitura leva sete dias para abrir uma empresa. O resto fica com o Estado.” Os candidatos concordaram entre si muitas vezes, mostrando que a primeira preocupação de ambos era não parecer agressivo para o grande público. O debate sobre educação foi menor do que se poderia esperar: Marta frisou os CEUs e Serra reiterou sua tese de que é preciso ter qualidade do ensino e professores motivados.
Mas o tema mais presente no debate foi saúde e Marta teve dificuldades de argumentar em todas as vezes, reiterando que não pôde fazer tudo o que queria. Serra lembrou que o Estado construiu cinco hospitais na cidade nos últimos quatro anos, enquanto a Prefeitura não construiu nenhum.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369002/visualizar/
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