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CRM vai investigar morte de Serginho
São Paulo - O Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo vai investigar as circunstâncias da morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a partida contra o São Paulo, na noite de quarta-feira, no estádio do Morumbi. O presidente do Conselho, Clóvis Francisco Constantino, explicou nesta sexta-feira, que a medida tem como objetivo “esclarecer se há ou não indícios de erro” no procedimento de atendimento ao atleta.
De acordo com ele, a abertura de uma sindicância é recomendada em qualquer situação em que exista alguma dúvida. “É preciso deixar claro que não se trata de um pré-julgamento de culpa. Trata-se de uma necessidade legal de apuração dos fatos”, ressaltou.
Constantino pretende reunir toda a documentação possível a respeito do caso. Vai analisar o atestado de óbito e o prontuário médico - exames a que Serginho tenha sido submetido, os resultados desses exames, e os tratamentos ministrados. “Precisamos ter uma radiografia da vida clínica do atleta”, explicou o médico.
Além da documentação, o Conselho pretende ouvir os médicos que fizeram o atendimento ao jogador ainda no estádio - casos de Paulo Forte (do São Caetano), José Sanchez e Marco Aurélio Cunha (do São Paulo). Serão ouvidos também os paramédicos que prestaram os primeiros atendimentos, trabalharam no transporte e, no Hospital São Luiz, para onde o jogador foi encaminhado. A sindicância vai reunir ainda material veiculado na imprensa, como reportagens de jornais e imagens de imagens de TV.
“De posse de todo o material, a sindicância vai oferecer um parecer. Se houve indício de erro, será então, aberto um processo na própria CRM. Caso não seja constatado indício algum, será arquivado ”, continuou. Não há prazo para a conclusão da sindicância.
POLÍCIA - Com a sindicância, o CRM repete o procedimento adotado pela polícia civil, que na noite de quinta-feira abriu um inquérito para investigar eventuais responsabilidades pela morte do jogador. O delegado Guaracy Moreira Filho, do 34º Distrito Policial de São Paulo (Morumbi) disse que pretende confirmar a hipótese de o clube ter sido informado a respeito de eventuais problemas cardíacos do atleta e, ainda assim, permitir que ele jogasse.
“Se eles (dirigentes do São Caetano) sabiam, passa haver uma tipicidade criminal”, disse o delegado em depoimento à Rede Globo. Segundo informações de médicos e de companheiros do zagueiro, exames realizados há aproximadamente 8 meses, mostaram que Serginho sofria de arritmia cardíaca.
Para o delegação, se a informação for confirmada, os dirigentes do clube do ABC poderão ser processados por homicídio culposo (sem a inteção de matar). Moreira Filho diz que nem mesmo o fato de Serginho ter assinado um suposto termo de responsabilidade, exime os dirigentes de responsabilidade. O inquérito - que vai ouvir dirigentes, jogadores e médicos - deverá estar concluído em 1 mês.
O corpo de Serginho foi sepultado na manhã desta sexta-feira no Cemitério Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano, região leste de Minas Gerais.
De acordo com ele, a abertura de uma sindicância é recomendada em qualquer situação em que exista alguma dúvida. “É preciso deixar claro que não se trata de um pré-julgamento de culpa. Trata-se de uma necessidade legal de apuração dos fatos”, ressaltou.
Constantino pretende reunir toda a documentação possível a respeito do caso. Vai analisar o atestado de óbito e o prontuário médico - exames a que Serginho tenha sido submetido, os resultados desses exames, e os tratamentos ministrados. “Precisamos ter uma radiografia da vida clínica do atleta”, explicou o médico.
Além da documentação, o Conselho pretende ouvir os médicos que fizeram o atendimento ao jogador ainda no estádio - casos de Paulo Forte (do São Caetano), José Sanchez e Marco Aurélio Cunha (do São Paulo). Serão ouvidos também os paramédicos que prestaram os primeiros atendimentos, trabalharam no transporte e, no Hospital São Luiz, para onde o jogador foi encaminhado. A sindicância vai reunir ainda material veiculado na imprensa, como reportagens de jornais e imagens de imagens de TV.
“De posse de todo o material, a sindicância vai oferecer um parecer. Se houve indício de erro, será então, aberto um processo na própria CRM. Caso não seja constatado indício algum, será arquivado ”, continuou. Não há prazo para a conclusão da sindicância.
POLÍCIA - Com a sindicância, o CRM repete o procedimento adotado pela polícia civil, que na noite de quinta-feira abriu um inquérito para investigar eventuais responsabilidades pela morte do jogador. O delegado Guaracy Moreira Filho, do 34º Distrito Policial de São Paulo (Morumbi) disse que pretende confirmar a hipótese de o clube ter sido informado a respeito de eventuais problemas cardíacos do atleta e, ainda assim, permitir que ele jogasse.
“Se eles (dirigentes do São Caetano) sabiam, passa haver uma tipicidade criminal”, disse o delegado em depoimento à Rede Globo. Segundo informações de médicos e de companheiros do zagueiro, exames realizados há aproximadamente 8 meses, mostaram que Serginho sofria de arritmia cardíaca.
Para o delegação, se a informação for confirmada, os dirigentes do clube do ABC poderão ser processados por homicídio culposo (sem a inteção de matar). Moreira Filho diz que nem mesmo o fato de Serginho ter assinado um suposto termo de responsabilidade, exime os dirigentes de responsabilidade. O inquérito - que vai ouvir dirigentes, jogadores e médicos - deverá estar concluído em 1 mês.
O corpo de Serginho foi sepultado na manhã desta sexta-feira no Cemitério Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano, região leste de Minas Gerais.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369031/visualizar/
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