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Alencar diz que faltou diálogo entre Petrobras e Copom
São Paulo - O vice-presidente José Alencar disse hoje que pode ter faltado diálogo entre a Petrobras e o Comitê de Política Monetária (Copom), o que gerou a nota da empresa reagindo à ata da última reunião que criticou a demora da estatal em reajustar os preços dos combustíveis. De acordo com Alencar, a política de preços da Petrobras está correta.
Quanto às críticas da Petrobras ao Copom, ele afirmou que nenhuma companhia pode ficar tranqüila quando algo interfere em sua ação. "A Petrobras é uma empresa muito bem administrada, é orgulho nacional e está entre as mais acreditadas do mundo em seu segmento", afirmou Alencar, logo após almoço com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini.
Para o vice-presidente, é natural que o Copom leve em conta as expectativas inflacionárias em suas decisões, mas ele defendeu o diálogo entre as partes, já que Copom e Petrobras são do mesmo governo e as duas têm as suas responsabilidades.
Críticas aos juros altos Alencar descartou que o episódio reflita uma divisão no governo, mas reiterou que vários fatores que preocupam o Copom não podem ser combatidos com política de juros. "É o caso dos preços do petróleo, regulados no mercado internacional e que não significam inflação de demanda", disse.
O vice-presidente ressaltou que há outros fatores que devem ser levados em consideração para evitar que a política monetária iniba a produção e o consumo. "O Brasil ainda é um país de subconsumo e uma política restritiva achata qualquer possibilidade de retomada", avaliou.
O vice-presidente lembrou, ainda, que o Brasil produz 80% do petróleo que consome, e que, "obviamente", os preços internacionais não podem representar um aumento abrupto de combustíveis no mercado interno. "Até porque, os preços do petróleo podem voltar a cair, como já vimos em episódios anteriores."
Para Alencar, a política de juros altos é um instrumento para conter inflação por demanda. "Não podemos achar que uma política que achata o consumo seja eficiente no nosso país, pois ela acaba exigindo um aumento da carga tributária. Precisamos romper com isso", finalizou.
Quanto às críticas da Petrobras ao Copom, ele afirmou que nenhuma companhia pode ficar tranqüila quando algo interfere em sua ação. "A Petrobras é uma empresa muito bem administrada, é orgulho nacional e está entre as mais acreditadas do mundo em seu segmento", afirmou Alencar, logo após almoço com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini.
Para o vice-presidente, é natural que o Copom leve em conta as expectativas inflacionárias em suas decisões, mas ele defendeu o diálogo entre as partes, já que Copom e Petrobras são do mesmo governo e as duas têm as suas responsabilidades.
Críticas aos juros altos Alencar descartou que o episódio reflita uma divisão no governo, mas reiterou que vários fatores que preocupam o Copom não podem ser combatidos com política de juros. "É o caso dos preços do petróleo, regulados no mercado internacional e que não significam inflação de demanda", disse.
O vice-presidente ressaltou que há outros fatores que devem ser levados em consideração para evitar que a política monetária iniba a produção e o consumo. "O Brasil ainda é um país de subconsumo e uma política restritiva achata qualquer possibilidade de retomada", avaliou.
O vice-presidente lembrou, ainda, que o Brasil produz 80% do petróleo que consome, e que, "obviamente", os preços internacionais não podem representar um aumento abrupto de combustíveis no mercado interno. "Até porque, os preços do petróleo podem voltar a cair, como já vimos em episódios anteriores."
Para Alencar, a política de juros altos é um instrumento para conter inflação por demanda. "Não podemos achar que uma política que achata o consumo seja eficiente no nosso país, pois ela acaba exigindo um aumento da carga tributária. Precisamos romper com isso", finalizou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369055/visualizar/
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