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Técnico diz que resultado do IGP-M revela desaceleração forte da inflação
O coordenador de Índices da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, disse hoje que a segunda queda do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que teve em outubro alta de apenas 0,39%, indica que realmente está havendo desaceleração forte da inflação.
“Passamos por um período de pressão mais forte a partir do meio do ano. O auge foi no final do primeiro semestre, quando o IGP-M chegou a 1,38%, mas, mesmo depois, em julho e agosto, ainda permaneceu numa faixa relativamente elevada: acima de 1%. A partir do mês passado, caiu praticamente pela metade. Agora, novamente cai quase que pela metade, e voltamos a valores de variação próximos a outubro do ano passado”, disse.
Para Quadros, porém, ainda é cedo para afirmar que a inflação atingiu um novo patamar. “Mas a gente realmente não está mais naquela fase de IGPs acima de 1%. Realmente, estamos em um ponto favorável. A contribuição da agricultura este mês foi fundamental para a queda da taxa. A agricultura tem o seu padrão sazonal. Nesta época do ano, normalmente você esta na entressafra. É normal que nos meses de setembro e outubro você esteja com pressões de altas nos preços da agricultura. Mas, com este comportamento, é possível que a agricultura continue dando sua contribuição para que a inflação se mantenha com índices baixos”.
Salomão Quadros lembrou que os preços agrícolas foram responsáveis por 0,41 ponto percentual na retração de 0,46% verificado no IPA de outubro, em relação a setembro. “O 0,05 ponto percentual decorre da retração dos preços dos produtos de origem industrial, mas a principal repercussão é claramente da agricultura e não é de um produto só, encontra-se praticamente em toda a linha. Isto é um fato novo que traz vantagens para a inflação, porque em razão da entressafra e do clima era de se esperar que os produtos agrícolas estivessem em sua maior parte em processo de aceleração”.
O coordenador estimou que o IGP-M deste ano deve ficar próximo à taxa anualizada (de outubro de 2003 a outubro de 2004) de 11,91%. “No ano passado nós estávamos com índices de inflação parecidos com o deste ano. Acho que podemos dizer que a inflação deve acumular este ano uma variação em torno dos 12%”.
“Passamos por um período de pressão mais forte a partir do meio do ano. O auge foi no final do primeiro semestre, quando o IGP-M chegou a 1,38%, mas, mesmo depois, em julho e agosto, ainda permaneceu numa faixa relativamente elevada: acima de 1%. A partir do mês passado, caiu praticamente pela metade. Agora, novamente cai quase que pela metade, e voltamos a valores de variação próximos a outubro do ano passado”, disse.
Para Quadros, porém, ainda é cedo para afirmar que a inflação atingiu um novo patamar. “Mas a gente realmente não está mais naquela fase de IGPs acima de 1%. Realmente, estamos em um ponto favorável. A contribuição da agricultura este mês foi fundamental para a queda da taxa. A agricultura tem o seu padrão sazonal. Nesta época do ano, normalmente você esta na entressafra. É normal que nos meses de setembro e outubro você esteja com pressões de altas nos preços da agricultura. Mas, com este comportamento, é possível que a agricultura continue dando sua contribuição para que a inflação se mantenha com índices baixos”.
Salomão Quadros lembrou que os preços agrícolas foram responsáveis por 0,41 ponto percentual na retração de 0,46% verificado no IPA de outubro, em relação a setembro. “O 0,05 ponto percentual decorre da retração dos preços dos produtos de origem industrial, mas a principal repercussão é claramente da agricultura e não é de um produto só, encontra-se praticamente em toda a linha. Isto é um fato novo que traz vantagens para a inflação, porque em razão da entressafra e do clima era de se esperar que os produtos agrícolas estivessem em sua maior parte em processo de aceleração”.
O coordenador estimou que o IGP-M deste ano deve ficar próximo à taxa anualizada (de outubro de 2003 a outubro de 2004) de 11,91%. “No ano passado nós estávamos com índices de inflação parecidos com o deste ano. Acho que podemos dizer que a inflação deve acumular este ano uma variação em torno dos 12%”.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369310/visualizar/
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