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Ministro culpa Israel por estado de Arafat
O vice-ministro da Informação da Autoridade Palestina, Ahmed Sobeh, diz que o governo israelense "tem culpa" pela condição de saúde do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat.
"O governo israelense tem, com sua política contra nosso presidente, a culpa dessa situação."
"Se (Israel) não tivesse encerrado o presidente (Arafat) por três anos, o presidente teria feito as análises e o tratamento necessários nos lugares adequados."
O vice-ministro palestino classificou a política israelense em relação a saúde de Arafat de "grosseira e pouco apropriada".
Nesta quinta-feira, o governo de Israel anunciou que vai permitir que Arafat deixe Ramallah ou mesmo o país para receber o tratamento no exterior.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, conversou por telefone com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, mas ainda não há nenhuma garantia, no entanto, de que Arafat seria autorizado a voltar para Ramallah após o tratamento.
O líder palestino viveu os últimos três anos quase como um prisioneiro dentro do seu quartel-general na cidade de Ramallah ¿ cercado por tropas israelenses.
Transição
Ahmed Sobeh falou ainda sobre como seria o processo de transição do governo com a eventual morte do presidente Yasser Arafat.
"Nossa Constituição, aqui chamada de Lei Básica, estipula que para a Presidência da Autoridade Palestina o presidente do Conselho Legislativo será presidente durante 60 dias, para preparar campanha eleitoral para eleger novo presidente."
O vice-ministro da Informação, no entanto, amenizou a situação e disse que não há necessidade para se falar em transição, pois Arafat não corre risco de morte.
Para ele, são as condições em que está vivendo que explicam a atual situação.
"O presidente Arafat não está em fase terminal de enfermidade nenhuma. Não está parecendo uma coisa que pode levar à morte. Tem 75 anos, está confinado dentro de seu escritório há 3 anos em uma situação bastante difícil."
"O governo israelense tem, com sua política contra nosso presidente, a culpa dessa situação."
"Se (Israel) não tivesse encerrado o presidente (Arafat) por três anos, o presidente teria feito as análises e o tratamento necessários nos lugares adequados."
O vice-ministro palestino classificou a política israelense em relação a saúde de Arafat de "grosseira e pouco apropriada".
Nesta quinta-feira, o governo de Israel anunciou que vai permitir que Arafat deixe Ramallah ou mesmo o país para receber o tratamento no exterior.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, conversou por telefone com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, mas ainda não há nenhuma garantia, no entanto, de que Arafat seria autorizado a voltar para Ramallah após o tratamento.
O líder palestino viveu os últimos três anos quase como um prisioneiro dentro do seu quartel-general na cidade de Ramallah ¿ cercado por tropas israelenses.
Transição
Ahmed Sobeh falou ainda sobre como seria o processo de transição do governo com a eventual morte do presidente Yasser Arafat.
"Nossa Constituição, aqui chamada de Lei Básica, estipula que para a Presidência da Autoridade Palestina o presidente do Conselho Legislativo será presidente durante 60 dias, para preparar campanha eleitoral para eleger novo presidente."
O vice-ministro da Informação, no entanto, amenizou a situação e disse que não há necessidade para se falar em transição, pois Arafat não corre risco de morte.
Para ele, são as condições em que está vivendo que explicam a atual situação.
"O presidente Arafat não está em fase terminal de enfermidade nenhuma. Não está parecendo uma coisa que pode levar à morte. Tem 75 anos, está confinado dentro de seu escritório há 3 anos em uma situação bastante difícil."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369335/visualizar/
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