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Hábito nocivo entope boca de lobo
Sempre depois da chuva a situação é a mesma: as chamadas bocas-de lobo ficam entupidas de lixo e provocam a inundação das vias públicas. São garrafas pet, papel, copos de plástico e outros tipos de resíduos sólidos que são jogados nas ruas e calçadas pela própria população. Isso ocorre mesmo em áreas da cidade onde há latas de lixo por todo o canto. A questão é: por que a população tem tanta dificuldade de jogar o lixo no lixo?
A questão é cultural, na avaliação da doutora em Educação Ambiental da UFMT, Michele Sato. "O descarte de resíduos sólidos é milenar na história da humanidade. Não se trata de ensinar. As pessoas sabem o que é certo e o que é errado, mas existe um hábito cultural muito arraigado", explica.
E não é o nível de instrução ou a classe social que determina uma consciência ambientalmente correta ou não. "A quantidade de lixo jogada aqui na UFMT, por exemplo, é medonha", observa. E a maior resistência está entre os adultos, segundo a doutora. "Eles são mais rígidos, têm valores mais pré-elaborados. Por isso, a mudança é mais gradativa".
Mesmo demandando mais tempo, os projetos ambientais voltados para adultos também geram resultados. "Por dez anos atuamos na comunidade pantaneira de Mimoso. Hoje, os próprios moradores desenvolvem projetos sem a minha participação. Mesmo lideranças que demonstravam resistência reconheceram a importância do tema", comemora a doutora.
Por outro lado, a "meninada está dando um banho de educação ambiental", segundo Michele. "E isso representa a nossa esperança no futuro", acredita. Ela conta que existe hoje uma rede nacional da juventude que mobiliza adolescentes em causas ambientais. Um dos braços dessa rede é mobilizada na própria UFMT.
A questão é cultural, na avaliação da doutora em Educação Ambiental da UFMT, Michele Sato. "O descarte de resíduos sólidos é milenar na história da humanidade. Não se trata de ensinar. As pessoas sabem o que é certo e o que é errado, mas existe um hábito cultural muito arraigado", explica.
E não é o nível de instrução ou a classe social que determina uma consciência ambientalmente correta ou não. "A quantidade de lixo jogada aqui na UFMT, por exemplo, é medonha", observa. E a maior resistência está entre os adultos, segundo a doutora. "Eles são mais rígidos, têm valores mais pré-elaborados. Por isso, a mudança é mais gradativa".
Mesmo demandando mais tempo, os projetos ambientais voltados para adultos também geram resultados. "Por dez anos atuamos na comunidade pantaneira de Mimoso. Hoje, os próprios moradores desenvolvem projetos sem a minha participação. Mesmo lideranças que demonstravam resistência reconheceram a importância do tema", comemora a doutora.
Por outro lado, a "meninada está dando um banho de educação ambiental", segundo Michele. "E isso representa a nossa esperança no futuro", acredita. Ela conta que existe hoje uma rede nacional da juventude que mobiliza adolescentes em causas ambientais. Um dos braços dessa rede é mobilizada na própria UFMT.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369480/visualizar/
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