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Cidades/Geral
Quinta - 28 de Outubro de 2004 às 06:57

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Os agentes prisionais de Mato Grosso aprovaram ontem um indicativo de greve. Eles deram prazo até o dia 6 de novembro para que os secretários Geraldo de Vitto, da Administração, e Célio Wilson de Oliveira, Justiça e Segurança Pública, apreciem uma proposta com uma série de reivindicações encaminhada no início deste mês.

Na proposta, os agentes prisionais reivindicam um reajuste de 30% e o fim da classe de investidura temporária. Eles querem ir direto para a classe A.

O indicativo saiu de uma assembléia realizada ontem, na sede do Sindicato dos Investigadores de Polícia e Agentes Prisionais (Sejuspoc).

Segundo o presidente sindicato Gledson Gonçalves da Silva, a proposta com as reivindicações saiu de uma assembléia anterior da categoria e que foi levada aos secretários.

Como não houve manifestação, eles deram um prazo para negociação. Caso seja negativa a resposta por parte do governo, eles não descartam a hipótese de cruzar os braços a partir do dia 6 de novembro.

Gledson informou que o índice de 30% é referente às perdas salariais acumuladas desde 2001. "É uma perda significativa do salário, quase 30%, e precisamos de um reajuste urgente", observou.

A respeito da classe de investidura temporária, os agentes prisionais reclamam que ela não existe nas outras categorias. "Toda categoria profissional tem uma classe inicial. E no caso dos agentes, não", disse o presidente do sindicato.

Ele lembrou que são cerca de mil agentes prisionais atuando em Presídios, Penitenciárias e Cadeias que funcionam em algumas Delegacias de Polícia do Estado. "Desse total, uns 80% são efetivos e os demais contratados temporários, mas o governo está convocando os aprovados", completou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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