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Microsoft vê opção "ideológica" do governo no software livre
Porto Alegre - O presidente da Microsoft Brasil, Emílio Umeoka, classificou hoje de "ideológica" a postura do presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Sérgio Amadeu, ao dar preferência ao software livre, tipo programa de computador cuja licença permite a execução, modificação e distribuição de cópias livremente. "A postura dele é ideológica, no sentido de que só tem uma solução para todas as soluções", disse Umeoka. O ITI é uma autarquia federal vinculada à Casa Civil.
Segundo o executivo, "associações importantes" não participaram na terça-feira de encontro com os ministros da Casa Civil, José Dirceu, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, no Palácio do Planalto. Para o executivo, elas deveriam ser ouvidas antes que o governo tomasse uma decisão. No encontro, as três mais importantes entidades do setor declararam apoio à política do governo de uso do software livre.
Para o presidente da Microsoft, o Brasil não tem condições de manter um modelo de exportações vendendo software livre, já que o produto não cria receita para o desenvolvedor. Todas as esferas de governo e a área educacional representam 6% dos negócios da Microsoft no Brasil. Umeoka afirmou que não vê muito impacto para a empresa com a posição do governo federal de privilegiar o software livre.
O executivo afirmou que o País corre o risco de passar por uma nova reserva de mercado, se ficar fechado para uma determinada tecnologia. Ele defendeu um incentivo setorial que abrangesse todas as empresas, citando quatro aspectos que considera importantes: tributação, acesso a crédito, capacitação empresarial e desenvolvimento de uma marca nacional.
Segundo o executivo, "associações importantes" não participaram na terça-feira de encontro com os ministros da Casa Civil, José Dirceu, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, no Palácio do Planalto. Para o executivo, elas deveriam ser ouvidas antes que o governo tomasse uma decisão. No encontro, as três mais importantes entidades do setor declararam apoio à política do governo de uso do software livre.
Para o presidente da Microsoft, o Brasil não tem condições de manter um modelo de exportações vendendo software livre, já que o produto não cria receita para o desenvolvedor. Todas as esferas de governo e a área educacional representam 6% dos negócios da Microsoft no Brasil. Umeoka afirmou que não vê muito impacto para a empresa com a posição do governo federal de privilegiar o software livre.
O executivo afirmou que o País corre o risco de passar por uma nova reserva de mercado, se ficar fechado para uma determinada tecnologia. Ele defendeu um incentivo setorial que abrangesse todas as empresas, citando quatro aspectos que considera importantes: tributação, acesso a crédito, capacitação empresarial e desenvolvimento de uma marca nacional.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369571/visualizar/
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