Assediada por partidos, Serys adia definição sobre filiação para 2013
“A coisa está muito recente e eu não saí do PT para me filiar a outro partido e sim por causa das perseguições que sofri. Então quero pensar direito”, pontua. Serys tem até setembro de 2013 para se filiar a uma sigla partidária se quiser disputar as próximas eleições. Ela já está sob os olhares do PPS, PV e PSB. Da tribuna da Assembleia, o presidente do diretório estadual do PPS e prefeito eleito de Rondonópolis, Percival Muniz, já a chamou para integrar sua agremiação.
Afastada da política desde 2010, quando terminou o terceiro mandato de senadora, Serys vive da aposentadoria de professora da Universidade Federal de Mato Grosso, aonde lecionou por 26 anos, e de consultorias que faz para a Organização Mundial de Legisladores para um Meio Ambiente Equilibrado (Globe International). Lá ela orienta construções de leis para o desenvolvimento econômico com sustentabilidade e criação de políticas públicas para a erradicação da pobreza. "Apesar do Brasil tem uma ampla legislação neste sentido, há países que tem poucas leis ou quase nada", explica. Serys ressalta que não recebe aposentadoria do Senado, o que ela classifica como imoral apesar de não ser ilegal.
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