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EUA advertem que não esqueceram interferência síria no Líbano
O governo dos EUA lembrou hoje, quarta-feira, que a "Síria deve deixar os libaneses decidirem sobre seu futuro", e acrescentou que "este assunto continuará em aberto e não será esquecido".
Em uma entrevista ao jornal árabe internacional Al Hayat, o subsecretário de Estado dos EUA, Richard Armitage, falou sobre a vigência da resolução 1559, aprovada no dia 2 de setembro pelo Conselho de Segurança da ONU, que pede que a Síria deixe de interferir nos assuntos libaneses.
"A nomeação de Omar Karame como chefe de governo (do Líbano) por parte da Síria está em desacordo com a resolução do Conselho de Segurança" afirmou Armitage nesta entrevista, publicada um dia depois de Karame ter anunciado a formação de um governo considerado inequivocamente pró-sírio.
Quase ao mesmo tempo da declaração de Armitage, dois parlamentares americanos, Eliot Engel e Ileana Ros-Lethtinen, disseram que espera-se que o governo americano congele proximamente os fundos dos responsáveis libaneses que "apóiam a ocupação síria de seu país".
"Acho que todos os indícios apontam a que o governo Bush tomará medidas neste sentido", afirmou Ros-Lehtinen, que preside a subcomissão de relações internacionais com o Oriente Médio, informou a imprensa local.
Não se sabe quais são as autoridades libanesas que têm parte de seu dinheiro depositado nos EUA, mas a imprensa local arriscou, entre outros, Rafik Hariri, ex-chefe de governo, e Issam Fares, vice-primeiro-ministro.
Os líderes locais são "uma marionete nas mãos do regime sírio", acrescentou Ros-Lethtinen, destacando que não acha que "os libaneses desejam viver desta maneira".
No entanto, Martha Kessir, uma ex-especialista da CIA para o Oriente Médio, afirmou que uma retirada repentina da Síria do território do Líbano poderá desestabilizar este último país.
"O Líbano nunca foi governado sozinho desde a guerra civil (1975-1990). Há uma grande comunidade palestina que está profundamente insatisfeita. Ninguém sabe o que será da estabilidade do Líbano se a Síria se retirar", acrescentou.
Cerca de 400.000 palestinos vivem no Líbano em situação muito precária e as autoridades locais rejeitam seu assentamento definitivo no país.
Enquanto isso, o novo governo realizou hoje sua primeira reunião no palácio presidencial de Baabda onde selecionou um comitê para redigir a declaração ministerial que será apresentada posteriormente ao Parlamento.
Em uma entrevista ao jornal árabe internacional Al Hayat, o subsecretário de Estado dos EUA, Richard Armitage, falou sobre a vigência da resolução 1559, aprovada no dia 2 de setembro pelo Conselho de Segurança da ONU, que pede que a Síria deixe de interferir nos assuntos libaneses.
"A nomeação de Omar Karame como chefe de governo (do Líbano) por parte da Síria está em desacordo com a resolução do Conselho de Segurança" afirmou Armitage nesta entrevista, publicada um dia depois de Karame ter anunciado a formação de um governo considerado inequivocamente pró-sírio.
Quase ao mesmo tempo da declaração de Armitage, dois parlamentares americanos, Eliot Engel e Ileana Ros-Lethtinen, disseram que espera-se que o governo americano congele proximamente os fundos dos responsáveis libaneses que "apóiam a ocupação síria de seu país".
"Acho que todos os indícios apontam a que o governo Bush tomará medidas neste sentido", afirmou Ros-Lehtinen, que preside a subcomissão de relações internacionais com o Oriente Médio, informou a imprensa local.
Não se sabe quais são as autoridades libanesas que têm parte de seu dinheiro depositado nos EUA, mas a imprensa local arriscou, entre outros, Rafik Hariri, ex-chefe de governo, e Issam Fares, vice-primeiro-ministro.
Os líderes locais são "uma marionete nas mãos do regime sírio", acrescentou Ros-Lethtinen, destacando que não acha que "os libaneses desejam viver desta maneira".
No entanto, Martha Kessir, uma ex-especialista da CIA para o Oriente Médio, afirmou que uma retirada repentina da Síria do território do Líbano poderá desestabilizar este último país.
"O Líbano nunca foi governado sozinho desde a guerra civil (1975-1990). Há uma grande comunidade palestina que está profundamente insatisfeita. Ninguém sabe o que será da estabilidade do Líbano se a Síria se retirar", acrescentou.
Cerca de 400.000 palestinos vivem no Líbano em situação muito precária e as autoridades locais rejeitam seu assentamento definitivo no país.
Enquanto isso, o novo governo realizou hoje sua primeira reunião no palácio presidencial de Baabda onde selecionou um comitê para redigir a declaração ministerial que será apresentada posteriormente ao Parlamento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369598/visualizar/
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