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Conservadores iranianos propõem retomar enriquecimento de urânio
Os deputados conservadores iranianos apresentarão um projeto de lei ao Parlamento para retomar o enriquecimento de urânio, informou hoje, terça-feira, a agência oficial iraniana de notícias Irna.
A fonte indicou que os parlamentares de linha dura desejam conferir à iniciativa o caráter de "dupla urgência" para mostrar a importância da nova lei.
Caso a moção seja aceita pela maioria dos 290 deputados do Parlamento iraniano, dominado pelos conservadores, o governo ficará em confronto aberto com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que pressionou o Teerã para interromper suas atividades nucleares.
O Irã aceitou no ano passado suspender o enriquecimento de urânio depois que AIEA, EUA e União Européia (UE) o pressionaram neste sentido.
No início do mês, o Irã disse que retomaria o enriquecimento de urânio com o argumento de que tem direito de adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos.
Na segunda-feira, o secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional do Irã, Hassan Rohani, sugeriu que seu país poderia suspender de forma temporária essas atividades.
"Tentamos escolher a melhor forma de trabalhar", disse Rohani, depois de assegurar que o governo iraniano ainda estuda a proposta da UE de suspender o enriquecimento de urânio em troca de receber tecnologia para desenvolver energia nuclear.
"A forma indefinida (de interrupção) não significa que seja permanente. Eles (UE) pediram que a interrupção (do enriquecimento de urânio) se prolongue enquanto durarem as negociações. Sugeriram, além disso, que se as conversações durarem seis ou sete meses, o Irã, durante esse período, não deve violar a suspensão", ressaltou Rohani.
A oferta foi apresentada na semana passada por Alemanha, França e Reino Unido, freqüentes interlocutores do Irã nos esforços da comunidade internacional para esclarecer todas as dúvidas existentes em relação a seu polêmico programa nuclear.
A fonte indicou que os parlamentares de linha dura desejam conferir à iniciativa o caráter de "dupla urgência" para mostrar a importância da nova lei.
Caso a moção seja aceita pela maioria dos 290 deputados do Parlamento iraniano, dominado pelos conservadores, o governo ficará em confronto aberto com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que pressionou o Teerã para interromper suas atividades nucleares.
O Irã aceitou no ano passado suspender o enriquecimento de urânio depois que AIEA, EUA e União Européia (UE) o pressionaram neste sentido.
No início do mês, o Irã disse que retomaria o enriquecimento de urânio com o argumento de que tem direito de adquirir tecnologia nuclear para fins pacíficos.
Na segunda-feira, o secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional do Irã, Hassan Rohani, sugeriu que seu país poderia suspender de forma temporária essas atividades.
"Tentamos escolher a melhor forma de trabalhar", disse Rohani, depois de assegurar que o governo iraniano ainda estuda a proposta da UE de suspender o enriquecimento de urânio em troca de receber tecnologia para desenvolver energia nuclear.
"A forma indefinida (de interrupção) não significa que seja permanente. Eles (UE) pediram que a interrupção (do enriquecimento de urânio) se prolongue enquanto durarem as negociações. Sugeriram, além disso, que se as conversações durarem seis ou sete meses, o Irã, durante esse período, não deve violar a suspensão", ressaltou Rohani.
A oferta foi apresentada na semana passada por Alemanha, França e Reino Unido, freqüentes interlocutores do Irã nos esforços da comunidade internacional para esclarecer todas as dúvidas existentes em relação a seu polêmico programa nuclear.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369914/visualizar/
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