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Cemitérios são alvo de marginais em Cuiabá
Túmulos quebrados, ossadas expostas, placas arrancadas e até arranjos de flores revirados. Este é o quadro de alguns jazigos do cemitério do Porto, às vésperas do “Dia de Finados”.
Para Francisco Assis da Silva, montador de marmoraria que trabalha há 24 anos no cemitério, o pior de tudo não é ver o abandono de algumas sepulturas, mas o vandalismo diário ao qual o local é submetido.
“O muro baixo favorece muito os malandros que não saem daqui de dentro. Quem trabalha aqui não pode mexer com eles, senão fica marcado e assim, ninguém toma providências”, destacou.
Assis, que disse freqüentar o cemitério desde os seis anos de idade, porque o pai também trabalhava no lugar, revolta-se com o abandono dos túmulos no decorrer do ano. “Todos os responsáveis por algum jazigo aqui pagam R$ 50 de anuidade para a manutenção, mas só quando chega esse período de Finados é que é feita uma rastelada e é passada uma mão de cal”, observou.
Segundo Assis, mesmo durante o dia, algumas pessoas entram no cemitério para usar drogas e alguns vândalos costumam depredar o patrimônio, além de praticar furtos de argolas de bronze, alumínio, placas e quebrar os mármores dos jazigos. “Aqui tem muitos túmulos quebrados e a prefeitura não manda arrumar. Então não é o pessoal que vai tirar dinheiro do bolso para isso, né?”, interrogou.
“Quando o Sávio (Brandão) era vivo ele denunciava mesmo, sem medo”, disse Assis, que ainda fez questão de frisar que foi ele quem ajudou a enterrar Sávio Brandão de Lima (pai de Sávio Brandão Lima Júnior, fundador do jornal Folha do Estado, enterrado no cemitério do Porto).
Piedade
O cemitério de Nossa Senhora da Piedade, localizado na região central de Cuiabá, de acordo com o administrador Lino Epifânio da Silva, também sofre vandalismo. No entanto, com menor intensidade do que no cemitério do Porto, pois o estado de conservação do lugar é bem melhor, se comparado ao outro cemitério.
Epifânio explicou que vários grupos costumam freqüentar o cemitério e, cada um deles com características diferenciadas. Relatou que existem grupos que entram no lugar para ‘namorar’, outros para ‘depredar’, enquanto que ainda têm os que entram para roubar. Tudo isso no período noturno, pois de acordo com Epifânio, não há guardas no lugar.
Para Francisco Assis da Silva, montador de marmoraria que trabalha há 24 anos no cemitério, o pior de tudo não é ver o abandono de algumas sepulturas, mas o vandalismo diário ao qual o local é submetido.
“O muro baixo favorece muito os malandros que não saem daqui de dentro. Quem trabalha aqui não pode mexer com eles, senão fica marcado e assim, ninguém toma providências”, destacou.
Assis, que disse freqüentar o cemitério desde os seis anos de idade, porque o pai também trabalhava no lugar, revolta-se com o abandono dos túmulos no decorrer do ano. “Todos os responsáveis por algum jazigo aqui pagam R$ 50 de anuidade para a manutenção, mas só quando chega esse período de Finados é que é feita uma rastelada e é passada uma mão de cal”, observou.
Segundo Assis, mesmo durante o dia, algumas pessoas entram no cemitério para usar drogas e alguns vândalos costumam depredar o patrimônio, além de praticar furtos de argolas de bronze, alumínio, placas e quebrar os mármores dos jazigos. “Aqui tem muitos túmulos quebrados e a prefeitura não manda arrumar. Então não é o pessoal que vai tirar dinheiro do bolso para isso, né?”, interrogou.
“Quando o Sávio (Brandão) era vivo ele denunciava mesmo, sem medo”, disse Assis, que ainda fez questão de frisar que foi ele quem ajudou a enterrar Sávio Brandão de Lima (pai de Sávio Brandão Lima Júnior, fundador do jornal Folha do Estado, enterrado no cemitério do Porto).
Piedade
O cemitério de Nossa Senhora da Piedade, localizado na região central de Cuiabá, de acordo com o administrador Lino Epifânio da Silva, também sofre vandalismo. No entanto, com menor intensidade do que no cemitério do Porto, pois o estado de conservação do lugar é bem melhor, se comparado ao outro cemitério.
Epifânio explicou que vários grupos costumam freqüentar o cemitério e, cada um deles com características diferenciadas. Relatou que existem grupos que entram no lugar para ‘namorar’, outros para ‘depredar’, enquanto que ainda têm os que entram para roubar. Tudo isso no período noturno, pois de acordo com Epifânio, não há guardas no lugar.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/369962/visualizar/
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