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Terça - 26 de Outubro de 2004 às 08:25
Por: Beatriz Saturnino

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Moradores do bairro Alameda, em Várzea Grande, estão revoltados e reclamam da falta de coleta de lixo na região. Eles alegam desprezo por parte da coletora e cogitam até a hipótese dos garis estarem em greve. O mau cheiro que fica na porta das residências tem trazido incômodo, uma vez que faz quase uma semana que o lixo está ‘emperrado’ na calçada ou lixeira.

“Aqui parece que passa de mês em mês. Demora muito e fica uma carniça em frente da casa”, disse o morador da rua Sebastião dos Anjos, Edson Ferreira da Silva, de 47 anos.

Segundo ele, a última coleta foi realizada na quarta-feira (20). Ele reclama da situação, pois há pelo menos dois meses era feita três vezes por semana, pontualmente nas terças e quintas feiras, além dos sábados.

“Quando o Estado está crítico, com lixo acumulado até nos becos das ruas, que os próprios vizinhos jogam, o presidente do bairro recolhe com um caminhão”, complementou Edson Ferreira.

Para eles a situação torna-se mais morosa pois, conforme explicou o morador, a coleta não passa quando há a reclamação. “Não adianta reclamar, porque aí que eles não vêm”, lamentou.

Mais problemas

“A água vem fraca e é cara. Há variações de valores absurdas de uma casa para outra”, disse o morador Edson Ferreira, que, segundo ele, já chegou uma conta para pagar de R$ 92.

Ele é marceneiro e mora com mais três pessoas em uma casa de três cômodos, mais o banheiro.

“Há cinco meses que eu não pago a conta de água, desde quando veio o valor de R$ 92. No mês passado chegou uma de R$ 54. Na verdade aqui ninguém paga água, da rua, de cada 10 oito não paga a conta”, ressaltou.

A reportagem da Folha do Estado tentou entrar em contato com o secretário de Serviços Urbanos de Várzea Grande.




Fonte: Folha do Estado

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