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Nova vacina para tuberculose é considerada segura
A primeira vacina contra a tuberculose a ser desenvolvida em mais de 80 anos foi considerada segura depois de passar por testes na Grã-Bretanha.
Os pesquisadores da Universidade de Oxford dizem que a vacina poderia tornar a já existente BCG ainda mais potente, mas ainda são necessários mais testes para saber se ela poderá impedir que as pessoas peguem tuberculose.
O estudo, publicado na revista especializada Nature Medicine, sugere que a nova vacina poderá ser muito útil principalmente em países em desenvolvimento, onde o número de casos de tuberculose está aumentando.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma pessoa seja infectada a cada segundo. A doença mata dois milhões de pessoas anualmente.
Acredita-se que cerca de um terço da população mundial - cerca de dois bilhões de pessoas - tenha a bactéria, mas muitas pessoas não desenvolvem a doença. Na Inglaterra, o número de casos aumentou em 25% nos últimos dez anos.
Há estimativas de que a vacina BCG ofereça proteção por cerca de 15 anos. Mas não é eficaz para todas as pessoas. Na Grã-Bretanha, apenas cerca de dois terços dos que recebem a vacina ficam protegidos. Alguns testes sugerem que o nível de proteção garantido pela BCG pode ser de apenas 30%.
Células de ajuda
A nova vacina, conhecida pela denominação MVA85A, foi testada em Oxford, onde as crianças em idade escolar não mais recebem a BCG com freqüência.
O estudo, que levou três anos, envolveu 42 adultos com idades entre 18 e 55 anos. Eles foram divididos em três grupos.
Dois grupos nunca haviam recebido a BCG. Um dos grupos estão recebeu a BCG, e o outro, a MVA85A.
As pessoas do terceiro grupo, que haviam recebido BCG anteriormente, receberam uma dose de MVA85A como um reforço.
Naqueles que receberam apenas a nova vacina, os testes mostraram que ela era segura e ajudou a produzir um grande número de células T, que ajudam a combater a doença.
Aqueles que haviam recebido a BCG antes e tomaram a nova vacina apresentaram um número ainda maior de células T, em alguns casos até 30 vezes mais do que a quantidade verificada em outros grupos.
Aliada
Os pesquisadores agora planejam realizar testes em países em desenvolvimento. Um teste já está sendo realizado na Gâmbia, onde a tuberculose é endêmica e os recém-nascidos recebem BCG em um período de 24 horas após o nascimento.
"Os resultados são extremamente encorajadores. Esse é um dos avanços mais importantes em relação à tuberculose por mais de 80 anos", afirmou a cientista Helen McShane, que liderou a pesquisa.
McShane disse que a nova vacina parece funcionar como uma "aliada" da BCG, em vez de uma "substituta".
"A BCG leva a um nível baixo de produção de células T. Então, quando você dá a MVA85A, as células são lembradas da doença e começam a construir uma barreira maior contra ela", afirma a pesquisadora.
Os pesquisadores da Universidade de Oxford dizem que a vacina poderia tornar a já existente BCG ainda mais potente, mas ainda são necessários mais testes para saber se ela poderá impedir que as pessoas peguem tuberculose.
O estudo, publicado na revista especializada Nature Medicine, sugere que a nova vacina poderá ser muito útil principalmente em países em desenvolvimento, onde o número de casos de tuberculose está aumentando.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma pessoa seja infectada a cada segundo. A doença mata dois milhões de pessoas anualmente.
Acredita-se que cerca de um terço da população mundial - cerca de dois bilhões de pessoas - tenha a bactéria, mas muitas pessoas não desenvolvem a doença. Na Inglaterra, o número de casos aumentou em 25% nos últimos dez anos.
Há estimativas de que a vacina BCG ofereça proteção por cerca de 15 anos. Mas não é eficaz para todas as pessoas. Na Grã-Bretanha, apenas cerca de dois terços dos que recebem a vacina ficam protegidos. Alguns testes sugerem que o nível de proteção garantido pela BCG pode ser de apenas 30%.
Células de ajuda
A nova vacina, conhecida pela denominação MVA85A, foi testada em Oxford, onde as crianças em idade escolar não mais recebem a BCG com freqüência.
O estudo, que levou três anos, envolveu 42 adultos com idades entre 18 e 55 anos. Eles foram divididos em três grupos.
Dois grupos nunca haviam recebido a BCG. Um dos grupos estão recebeu a BCG, e o outro, a MVA85A.
As pessoas do terceiro grupo, que haviam recebido BCG anteriormente, receberam uma dose de MVA85A como um reforço.
Naqueles que receberam apenas a nova vacina, os testes mostraram que ela era segura e ajudou a produzir um grande número de células T, que ajudam a combater a doença.
Aqueles que haviam recebido a BCG antes e tomaram a nova vacina apresentaram um número ainda maior de células T, em alguns casos até 30 vezes mais do que a quantidade verificada em outros grupos.
Aliada
Os pesquisadores agora planejam realizar testes em países em desenvolvimento. Um teste já está sendo realizado na Gâmbia, onde a tuberculose é endêmica e os recém-nascidos recebem BCG em um período de 24 horas após o nascimento.
"Os resultados são extremamente encorajadores. Esse é um dos avanços mais importantes em relação à tuberculose por mais de 80 anos", afirmou a cientista Helen McShane, que liderou a pesquisa.
McShane disse que a nova vacina parece funcionar como uma "aliada" da BCG, em vez de uma "substituta".
"A BCG leva a um nível baixo de produção de células T. Então, quando você dá a MVA85A, as células são lembradas da doença e começam a construir uma barreira maior contra ela", afirma a pesquisadora.
Fonte:
BBC Mundo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370160/visualizar/
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