PF abre novo inquérito sobre rinha de galos

A Polícia Federal vai abrir hoje um novo inquérito para investigar ao menos 150 pessoas cujos nomes aparecem na contabilidade apreendida no Clube Privê Cinco Estrelas, em Jacarepaguá, no Rio, onde funcionava uma rinha de galos. Segundo o delegado Lorenzo Pompílio da Hora, o material apreendido feira sugere a prática de outros crimes.

"Identifiquei ao menos mais 150 pessoas ligadas ao Clube Privê", afirmou o delegado ao jornal O Globo. Na última quinta, uma operação da PF surpreendeu cerca de 200 pessoas participando de um torneio de briga de galos neste clube. Seis delas foram indiciadas por formação de quadrilha, maus-tratos de animais e apologia do crime - entre elas o publicitário Duda Mendonça e o vereador Jorge Babu (PT). Eles tiveram a liberdade provisória concedida pela Justiça estadual, pagaram fiança e agora vão responder em liberdade.

O delegado confirmou que um dos nomes descobertos na contabilidade da rinha de galos de Jacarepaguá é o do advogado João Bosco Won Held Gonçalves de Freitas, preso em 2002 sob acusação de envolvimento com o traficante Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê.