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Inglaterra vai enfrentar crise bilionária com mudança climática
A Inglaterra vai encarar a possibilidade de sofrer enchentes que serão geradas pelo aquecimento do clima e causarão prejuízos bilionários a menos que a população mude radicalmente de estilo de vida, afirmou um grupo de pesquisadores na segunda-feira.
A organização Energy Saving Trust (EST) afirmou que a Inglaterra pode ver 2 milhões de casas e 200 bilhões de libras (US$ 365 bilhões) em bens materiais serem destruídos por inundações causadas pela elevação do nível do mar em 2050.
"Sem uma redução drástica do consumo de energia do Reino Unido e das emissões de dióxido de carbono poderá haver resultados desastrosos para o Reino Unido", afirmou o presidente-executivo da EST, Philip Sellwood.
"Cada vez que uma lâmpada é acesa ou um vídeo é deixado ligado, dióxido de carbono é emitido de uma central de energia para nossa atmosfera, causando danos para o ambiente", acrescentou.
A organização, definida pelo governo para promover o uso responsável de energia após a cúpula do meio-ambiente ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, afirmou que a Inglaterra emite 536 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) a cada ano, das quais um terço é gerada por uso de energia em residências.
A entidade afirma que uma residência média é responsável pela emissão de seis toneladas de CO2 por ano. O volume poderia ser reduzido em um terço se as pessoas mudassem para estilos de vida mais eficientes em termos energéticos.
Isto geraria uma redução de 10% nas emissões totais do país, o equivalente a 30 usinas de energia movidas a carvão.
"É imperativo que nós prestemos mais atenção para a energia que usamos em nossas casas e que reduzamos nossas emissões de dióxido de carbono", disse Sellwood.
"Isto pode ser simples como reduzir os termostatos em um grau, trocar lâmpadas comuns por modelos econômicos ou mesmo ir a pé para as lojas em vez de usar o carro", acrescentou.
Tratado de Kyoto
O relatório afirma que a mudança climática pode alterar as características da Inglaterra completamente, com invernos mais quentes causando a extinção de uma série de plantas e árvores que precisam de temperaturas mais frias. Além disso, ela vai causar verões secos que mudarão os pastos de verde para marrom.
O estudo foi divulgado dias após o parlamento russo ter finalmente ratificado o tratado de Kyoto, que pede a redução das emissões de dióxido de carbono em 5,2% abaixo dos níveis de 1990 até 2012.
O tratado, aceito em 1997, mas mantido no limbo desde 2001 pela refusa dos Estados Unidos ¿ um dos maiores poluidores do mundo ¿ em assiná-lo, vai agora ter efeito.
A Inglaterra lidera as reduções das emissões de CO2 e na criação de tecnologia para a geração mais eficiente de energia, afirmam especialistas. Mas cientistas e ambientalistas alertam há anos que uma mudança radical no estilo de vida da população também é necessária.
O sul da Inglaterra é o mais propenso a sofrer danos com a elevação dos níveis do mar gerada pelo derretimento das calotas polares do planeta.
Uma indicação da ameaça é o número de vezes que a barreira do rio Tâmisa teve de ser usada para evitar enchentes em Londres desde que foi construída há 20 anos.
O gerente da barragem, Andy Batchelor, afirmou à Reuters que ela foi usada 88 vezes desde que foi criada, com mais de 60 dessas ocasiões ocorrendo na última década. A previsão é que, se não houver mudança, ela seja necessária pelo menos uma vez por dia a partir de 2100.
A organização Energy Saving Trust (EST) afirmou que a Inglaterra pode ver 2 milhões de casas e 200 bilhões de libras (US$ 365 bilhões) em bens materiais serem destruídos por inundações causadas pela elevação do nível do mar em 2050.
"Sem uma redução drástica do consumo de energia do Reino Unido e das emissões de dióxido de carbono poderá haver resultados desastrosos para o Reino Unido", afirmou o presidente-executivo da EST, Philip Sellwood.
"Cada vez que uma lâmpada é acesa ou um vídeo é deixado ligado, dióxido de carbono é emitido de uma central de energia para nossa atmosfera, causando danos para o ambiente", acrescentou.
A organização, definida pelo governo para promover o uso responsável de energia após a cúpula do meio-ambiente ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, afirmou que a Inglaterra emite 536 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) a cada ano, das quais um terço é gerada por uso de energia em residências.
A entidade afirma que uma residência média é responsável pela emissão de seis toneladas de CO2 por ano. O volume poderia ser reduzido em um terço se as pessoas mudassem para estilos de vida mais eficientes em termos energéticos.
Isto geraria uma redução de 10% nas emissões totais do país, o equivalente a 30 usinas de energia movidas a carvão.
"É imperativo que nós prestemos mais atenção para a energia que usamos em nossas casas e que reduzamos nossas emissões de dióxido de carbono", disse Sellwood.
"Isto pode ser simples como reduzir os termostatos em um grau, trocar lâmpadas comuns por modelos econômicos ou mesmo ir a pé para as lojas em vez de usar o carro", acrescentou.
Tratado de Kyoto
O relatório afirma que a mudança climática pode alterar as características da Inglaterra completamente, com invernos mais quentes causando a extinção de uma série de plantas e árvores que precisam de temperaturas mais frias. Além disso, ela vai causar verões secos que mudarão os pastos de verde para marrom.
O estudo foi divulgado dias após o parlamento russo ter finalmente ratificado o tratado de Kyoto, que pede a redução das emissões de dióxido de carbono em 5,2% abaixo dos níveis de 1990 até 2012.
O tratado, aceito em 1997, mas mantido no limbo desde 2001 pela refusa dos Estados Unidos ¿ um dos maiores poluidores do mundo ¿ em assiná-lo, vai agora ter efeito.
A Inglaterra lidera as reduções das emissões de CO2 e na criação de tecnologia para a geração mais eficiente de energia, afirmam especialistas. Mas cientistas e ambientalistas alertam há anos que uma mudança radical no estilo de vida da população também é necessária.
O sul da Inglaterra é o mais propenso a sofrer danos com a elevação dos níveis do mar gerada pelo derretimento das calotas polares do planeta.
Uma indicação da ameaça é o número de vezes que a barreira do rio Tâmisa teve de ser usada para evitar enchentes em Londres desde que foi construída há 20 anos.
O gerente da barragem, Andy Batchelor, afirmou à Reuters que ela foi usada 88 vezes desde que foi criada, com mais de 60 dessas ocasiões ocorrendo na última década. A previsão é que, se não houver mudança, ela seja necessária pelo menos uma vez por dia a partir de 2100.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370230/visualizar/
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