Mauro Mendes quer garantir médicos e condições de trabalho em 3 meses
Uma das medidas prioritárias do novo prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) é garantir a presença de médicos e as condições de trabalho para atender a população nas policlínicas e postos de saúde, ao assumir o mandato em 1º de janeiro.
Ele afirma que a ação pode ser feita em um prazo de três meses, dada a urgência e impacto que o setor tem na vida das pessoas. "A primeira ação vai ser essa: garantir a presença dos profissionais nessas unidades. Em três meses precisamos ter resultados concretos", prevê em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.
"A população não aguenta mais chegar nessas unidades de saúde e não ter médico, ou ter um médico. Os profissionais também não aguentam mais ir nessas unidades e não ter infraestrtutura, condições adequadas de trabalho", relata . O novo prefeito informa que criará um programa de trabalho onde será possível "atacar nas duas pontas". Ou seja, ter os profissionais e as condições para eles atuarem na saúde.
Ele se orienta na medida a partir de informações recolhidas na campanha enquanto candidato. "Relatos que tive na
campanha era de que as pessoas ficavam esperando seis, sete, 12 horas para um atendimento médico pela falta de profisisonasi para o atendimento", conta.
As primeiras semanas de campanha de rua em Cuiabá no primeiro turno foram dedicadas a Mauro a visitar, ouvir e colher sugestões sobre o caos no setor. Ele chegou a fazer espécie de caravana desde às 4 a 5 horas da manhã até o dia todo em unidades de saúde para verificar o funcionamento.
Tema saúde
Em todas as pesquisas antes do período eleitoral e durante ele a saúde sempre foi a principal preocupação dos cidadãos cuiabanos.
O tema também foi um dos principais da campanha. No segundo turno, por exemplo, o senador Pedro Taques (PDT), apoiador de Mauro, denunciou em programa de TV de Mauro que o governo não tinha prioridade com a educação, ao passar R$ 34 milhões para a Assembleia Legislativa como suplementação orçamentária por excesso de arrecadação, quando, simultaneamente, faltava recurso para a saúde.
O senador fez a denúncia com base nas publicações do "Diário Oficial do Estado". A reportagem do Olhar Direto identificou que foram repassados pelo governo ao legislativo entre junho e outubro R$ 59,1 milhões na modalidade. Posteriormente, Taques afirmou que foram R$ 70 milhões.
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