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Ararinhas são capacitados em informática básica
Preocupada com a qualificação dos servidores da rede pública de ensino, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) está realizando a formação de mais 800 profissionais em Mato Grosso, pelo projeto Arara Azul. Os cursos estão atendendo profissionais do apoio administrativo, entre eles, merendeiras, porteiros, auxiliares de limpeza e vigias.
Em Cuiabá, duas turmas de nutrição escolar concluem hoje (22.10) o módulo de informática básica. São ao todo 64 alunos que, nos períodos vespertino e noturno, deram seus primeiros toques num teclado de computador. As aulas aconteceram nos laboratórios de informática da Seduc, do Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) e da Escola Estadual Nilo Povoas. Nas cidades do interior, o curso ocorreu nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
“O Arara Azul vem contribuir para inclusão digital de todos os servidores, não importando o seu cargo e trazendo a eles novos conhecimentos”, assim definiu a coordenadora geral do projeto, Maria Aparecida Nolasco, que também ressaltou que a Seduc está, com o projeto, fazendo um investimento pessoal e profissional para os educadores do Estado.
Segundo a superintendente de Desenvolvimento de Formação, Mônica Agripina Botelho, as duas turmas estão encontrando uma nova realidade, pois as merendeiras estão sendo inseridas no cotidiano da escola e se sentindo parte integrante. “Elas estão aprendendo que suas funções não são apenas fazer o lanche das crianças, mas sim fazer parte do processo de educação delas. Sem contar que a auto-estima melhora cada vez mais”, disse.
Para as alunas do curso, que têm em média, 50 anos, o computador deixou de ser algo intocável e misterioso. Depois de um mês de aulas, elas já procuram na Internet novas receitas para preparar nas escolas, digitam o cardápio e descobrem coisas novas do universo tecnológico. “Antes eu tinha medo de apertar uma tecla e estragar a máquina. Hoje vejo como um computador pode facilitar muita coisa na minha vida”, falou a merendeira Matilde Tereza Rondon Rodrigues. Já a colega Antônia Martins da Silva Dias não quer parar por aí e em breve entrará num cursinho de informática para continuar a aprender.
O instrutor das aulas, Hemerson Tadeu de Assis e Silva, destacou que paciência foi fundamental para chegar a esse resultado. “No início elas nem ligavam as máquinas e aos pouquinhos fui quebrando esse pré-conceito de que um computador é um monstro de sete-cabeças”, falou.
PROJETO - A meta do projeto Arara Azul é a formação e qualificação de 100% dos profissionais da rede estadual de Educação de Mato Grosso que tenham o curso médio completo. O projeto é desenvolvido pela Seduc, por meio da Superintendência de Desenvolvimento e Formação do Professor.
“Esses servidores, além de serem profissionalizados e qualificados para enfrentar uma nova realidade funcional, passam a contar com um acréscimo salarial de 40%, com o enquadramento definitivo”, comenta a coordenadora do projeto Arara Azul. A capacitação teve início em junho deste ano e a previsão para o término é de julho de 2005.
A profissionalização de todos os funcionários da área técnica e de apoio administrativo é uma exigência da Lei Orgânica dos Profissionais da Educação Básica (Lobeb), na Lei Complementar 50, de 10/98, que em seu Artigo 84, determina o prazo máximo de oito anos para que todos sejam profissionalizados.
Em Cuiabá, duas turmas de nutrição escolar concluem hoje (22.10) o módulo de informática básica. São ao todo 64 alunos que, nos períodos vespertino e noturno, deram seus primeiros toques num teclado de computador. As aulas aconteceram nos laboratórios de informática da Seduc, do Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) e da Escola Estadual Nilo Povoas. Nas cidades do interior, o curso ocorreu nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
“O Arara Azul vem contribuir para inclusão digital de todos os servidores, não importando o seu cargo e trazendo a eles novos conhecimentos”, assim definiu a coordenadora geral do projeto, Maria Aparecida Nolasco, que também ressaltou que a Seduc está, com o projeto, fazendo um investimento pessoal e profissional para os educadores do Estado.
Segundo a superintendente de Desenvolvimento de Formação, Mônica Agripina Botelho, as duas turmas estão encontrando uma nova realidade, pois as merendeiras estão sendo inseridas no cotidiano da escola e se sentindo parte integrante. “Elas estão aprendendo que suas funções não são apenas fazer o lanche das crianças, mas sim fazer parte do processo de educação delas. Sem contar que a auto-estima melhora cada vez mais”, disse.
Para as alunas do curso, que têm em média, 50 anos, o computador deixou de ser algo intocável e misterioso. Depois de um mês de aulas, elas já procuram na Internet novas receitas para preparar nas escolas, digitam o cardápio e descobrem coisas novas do universo tecnológico. “Antes eu tinha medo de apertar uma tecla e estragar a máquina. Hoje vejo como um computador pode facilitar muita coisa na minha vida”, falou a merendeira Matilde Tereza Rondon Rodrigues. Já a colega Antônia Martins da Silva Dias não quer parar por aí e em breve entrará num cursinho de informática para continuar a aprender.
O instrutor das aulas, Hemerson Tadeu de Assis e Silva, destacou que paciência foi fundamental para chegar a esse resultado. “No início elas nem ligavam as máquinas e aos pouquinhos fui quebrando esse pré-conceito de que um computador é um monstro de sete-cabeças”, falou.
PROJETO - A meta do projeto Arara Azul é a formação e qualificação de 100% dos profissionais da rede estadual de Educação de Mato Grosso que tenham o curso médio completo. O projeto é desenvolvido pela Seduc, por meio da Superintendência de Desenvolvimento e Formação do Professor.
“Esses servidores, além de serem profissionalizados e qualificados para enfrentar uma nova realidade funcional, passam a contar com um acréscimo salarial de 40%, com o enquadramento definitivo”, comenta a coordenadora do projeto Arara Azul. A capacitação teve início em junho deste ano e a previsão para o término é de julho de 2005.
A profissionalização de todos os funcionários da área técnica e de apoio administrativo é uma exigência da Lei Orgânica dos Profissionais da Educação Básica (Lobeb), na Lei Complementar 50, de 10/98, que em seu Artigo 84, determina o prazo máximo de oito anos para que todos sejam profissionalizados.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370340/visualizar/
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