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Governo rebate acusação sobre ogivas nucleares
O Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou hoje uma nota na qual rebate as acusações da revista Science, segundo a qual a capacidade de produção de urânio da usina brasileira de Resende, no Rio, seria suficiente para a até seis ogivas nucleares por ano. O governo manifestou "estranheza e perplexidade" em relação ao texto da reportagem, informou a Globonews.
O artigo "O quebra-cabeça nuclear brasileiro", assinado pelos pesquisadores Liz Palmer e Gary Milhollin, critica a posição brasileira de impedir o acesso visual dos inspetores da ONU às centrífugas de enriquecimento de urânio de Resende, no último dia 19.
De acordo com a assessoria de imprensa, mesmo sem ver as centrífugas, a análise do restante da estrutura forneceria informações suficientes para saber como se dá o enriquecimento do urânio.
Segundo a nota divulgada pelo governo, a argumentação do artigo é frágil, e os autores desconhecem a usina. "A fragilidade da argumentação e leviandade das afirmações só podem ser devidas à uma grande desinformação ou a interesses escusos, ambos os motivos incompatíveis com uma revista científica do prestígio e tradição da Science. A nota termina afirmando que o Brasil cumpre todos os compromissos assumidos com a agência.
Os autores da matéria da revistam atuam na Projeto Wisconsin de Controle de Armas Nucleares, uma organização não-governamental de Washington que trabalha para impedir a proliferação de armas nucleares, químicas e biológicas e mísseis de longo alcance, informou a edição de hoje do jornal O Globo.
O artigo "O quebra-cabeça nuclear brasileiro", assinado pelos pesquisadores Liz Palmer e Gary Milhollin, critica a posição brasileira de impedir o acesso visual dos inspetores da ONU às centrífugas de enriquecimento de urânio de Resende, no último dia 19.
De acordo com a assessoria de imprensa, mesmo sem ver as centrífugas, a análise do restante da estrutura forneceria informações suficientes para saber como se dá o enriquecimento do urânio.
Segundo a nota divulgada pelo governo, a argumentação do artigo é frágil, e os autores desconhecem a usina. "A fragilidade da argumentação e leviandade das afirmações só podem ser devidas à uma grande desinformação ou a interesses escusos, ambos os motivos incompatíveis com uma revista científica do prestígio e tradição da Science. A nota termina afirmando que o Brasil cumpre todos os compromissos assumidos com a agência.
Os autores da matéria da revistam atuam na Projeto Wisconsin de Controle de Armas Nucleares, uma organização não-governamental de Washington que trabalha para impedir a proliferação de armas nucleares, químicas e biológicas e mísseis de longo alcance, informou a edição de hoje do jornal O Globo.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370376/visualizar/
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