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Seminário discute aumento da produção de peixes no DF
Aumentar a produção interna de peixes no Distrito Federal e região do Entorno em 2% é uma das metas do I Seminário sobre Piscicultura do DF e Entorno, que está reunindo nesta sexta-feira cerca de 150 produtores e técnicos do setor no salão de Múltiplas Funções da Granja do Torto.
O objetivo é abaixar o preço e atender ao consumo que atualmente chega a 12,7 quilos por habitante no ano, um dos maiores do Brasil e também acima da média mundial, que é de 12 quilos por pessoa anualmente. A demanda no DF é suprida por peixes importados de outros estados e países.
Organizado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e pela Federação das Associações de Pequenos Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno (Feprorural), o seminário discute ainda as novas tecnologias de produção de peixe, o desenvolvimento da aqüicultura em reservatórios e os procedimentos para licenciatura ambiental.
O presidente da Feprorural, Aguinaldo Alves Pereira, destacou que o seminário é um complemento de uma série de eventos que a federação realizou ao longo do ano. Segundo ele, a mobilização trará benefícios tanto para o agricultor quanto para o consumidor, porque incentiva os futuros piscicultores e os atuais para as novas tecnologias. “O benefício para o consumidor será sentido em breve, uma vez que vai aumentar a produção e, conseqüentemente, o preço do peixe vai ficar mais barato para o Distrito Federal”.
No DF, o carro-chefe é a tilápia, peixe mais consumido e mais produzido, além do tambaqui e do surubim. De acordo com Pereira, o seminário vai mostrar alternativas para o crescimento da produção de também de outras espécies. “Um dos temas que eu acho de muita importância é a criação de peixe em tanque rede”, afirmou ele, ressaltando que a idéia é “atender às 680 famílias de produtores rurais desapropriadas para a construção da barragem de Corumbá IV, sem que ela necessitem sair de suas propriedades”.
Um levantamento deste ano da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF) revela que, apenas no DF, já existem 316 produtores de peixe, uma área inundada de 131 hectares e produção de 436 toneladas ao ano. Outro dado dá conta que a média nacional de consumo de peixe está em torno de 6 quilos por habitante no ano.
Com a perspectiva de expansão dessa produção de peixes, o pequeno produtor e empresário de pesque-pague, em Planaltina, cidade-satélite de Brasília, José Gilberto Fernandes Melo, tem a expectativa de que o maior entrosamento entre produtores e comerciantes favoreça ambas as partes. “A gente que está necessitando do peixe porque não consegue produzir todas as espécies tem que estar em condições de fazer esse negócio e, às vezes, não consegue identificar a pessoa que está querendo vender”. Para ele, “o que falta é um ponta-pé do Estado igual ao que está acontecendo”.
Já o prefeito eleito de Água Fria, cidade na região do Entorno do Distrito Federal, Leandro Robeto Ferrobel, acredita que a pequena produção de seu município possa se beneficiar com iniciativas como as desenvolvidas com os seminários da Seap e a Feprorural. “Nós temos condições de produzir em grande escala se tivermos apoio de outros órgãos que a gente sabe que pode nos apoiar para termos uma grande produção”, disse ele, destacando que “esta é uma porta que está se abrindo hoje para nós”.
O objetivo é abaixar o preço e atender ao consumo que atualmente chega a 12,7 quilos por habitante no ano, um dos maiores do Brasil e também acima da média mundial, que é de 12 quilos por pessoa anualmente. A demanda no DF é suprida por peixes importados de outros estados e países.
Organizado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e pela Federação das Associações de Pequenos Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno (Feprorural), o seminário discute ainda as novas tecnologias de produção de peixe, o desenvolvimento da aqüicultura em reservatórios e os procedimentos para licenciatura ambiental.
O presidente da Feprorural, Aguinaldo Alves Pereira, destacou que o seminário é um complemento de uma série de eventos que a federação realizou ao longo do ano. Segundo ele, a mobilização trará benefícios tanto para o agricultor quanto para o consumidor, porque incentiva os futuros piscicultores e os atuais para as novas tecnologias. “O benefício para o consumidor será sentido em breve, uma vez que vai aumentar a produção e, conseqüentemente, o preço do peixe vai ficar mais barato para o Distrito Federal”.
No DF, o carro-chefe é a tilápia, peixe mais consumido e mais produzido, além do tambaqui e do surubim. De acordo com Pereira, o seminário vai mostrar alternativas para o crescimento da produção de também de outras espécies. “Um dos temas que eu acho de muita importância é a criação de peixe em tanque rede”, afirmou ele, ressaltando que a idéia é “atender às 680 famílias de produtores rurais desapropriadas para a construção da barragem de Corumbá IV, sem que ela necessitem sair de suas propriedades”.
Um levantamento deste ano da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF) revela que, apenas no DF, já existem 316 produtores de peixe, uma área inundada de 131 hectares e produção de 436 toneladas ao ano. Outro dado dá conta que a média nacional de consumo de peixe está em torno de 6 quilos por habitante no ano.
Com a perspectiva de expansão dessa produção de peixes, o pequeno produtor e empresário de pesque-pague, em Planaltina, cidade-satélite de Brasília, José Gilberto Fernandes Melo, tem a expectativa de que o maior entrosamento entre produtores e comerciantes favoreça ambas as partes. “A gente que está necessitando do peixe porque não consegue produzir todas as espécies tem que estar em condições de fazer esse negócio e, às vezes, não consegue identificar a pessoa que está querendo vender”. Para ele, “o que falta é um ponta-pé do Estado igual ao que está acontecendo”.
Já o prefeito eleito de Água Fria, cidade na região do Entorno do Distrito Federal, Leandro Robeto Ferrobel, acredita que a pequena produção de seu município possa se beneficiar com iniciativas como as desenvolvidas com os seminários da Seap e a Feprorural. “Nós temos condições de produzir em grande escala se tivermos apoio de outros órgãos que a gente sabe que pode nos apoiar para termos uma grande produção”, disse ele, destacando que “esta é uma porta que está se abrindo hoje para nós”.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370440/visualizar/
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