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Senador defende cultivo de soja e algodão GM
O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) defendeu no Congresso o plantio de variedades transgênicas de soja e algodão no Brasil e disse estranhar a quantidade de organizações não-governamentais (ONGs) que atuam contra os transgênicos, enquanto em seus países de origem são favoráveis a eles.
De acordo com a Agência Senado, Suassuna afirmou ter recebido do coordenador executivo da Associação Brasileira de Tecnologia, Meio Ambiente e Agronegócios (Pró-Terra), Benito Iglesias de Garcia, documentos preparados pelo professor Aluízio Borém, da Universidade Federal de Viçosa (MG), sobre biotecnologia agrícola.
"Comparando a safra de soja gaúcha de 1999 à de 2003, observa-se uma significativa redução de 42% no uso de herbicidas seletivos contra um aumento de apenas 10% no uso de glifosato, gerando uma economia em herbicidas para o agricultor da ordem de 53,5%. Se os agricultores do Paraná estivessem plantando soja transgênica, teriam recolhido para a empresa detentora da tecnologia, na safra passada (2003/2004), aproximadamente US$ 33 milhões, e permanecido com um lucro adicional, já descontado esse valor, de mais de US$ 228 milhões", assinalou.
O senador esclareceu que o glifosato é um dos herbicidas utilizados no "coquetel" de agrotóxicos que os agricultores aplicam na lavoura de soja; é considerado pouco tóxico e o único cuja matéria-prima é encontrada no Brasil. Os outros herbicidas são importados.
Suassuna afirmou também que, se não fosse o convênio assinado com a empresa Monsanto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) não poderia pesquisar a soja transgênica e pôr à disposição dos agricultores 30 mil sacas de sementes. "Além disso, a Embrapa teve um acréscimo de R$ 40 milhões no seu orçamento. Esses dados são sonegados do público". E acrescentou: "Os Estados Unidos estão se preparando para colher este ano 200 milhões de toneladas de milho transgênico e 84 milhões de toneladas de soja transgênica. Quem não estiver plantando transgênico não conseguirá concorrer", frisou.
O senador Augusto Botelho (PDT-RR) lembrou que a Embrapa está pesquisando e desenvolvendo uma variedade transgênica de feijão resistente ao vírus do mosaico amarelo, mas a experiência de campo está sendo realizada nos Estados Unidos, porque a empresa não conseguiu a licença para pesquisar no Brasil.
De acordo com a Agência Senado, Suassuna afirmou ter recebido do coordenador executivo da Associação Brasileira de Tecnologia, Meio Ambiente e Agronegócios (Pró-Terra), Benito Iglesias de Garcia, documentos preparados pelo professor Aluízio Borém, da Universidade Federal de Viçosa (MG), sobre biotecnologia agrícola.
"Comparando a safra de soja gaúcha de 1999 à de 2003, observa-se uma significativa redução de 42% no uso de herbicidas seletivos contra um aumento de apenas 10% no uso de glifosato, gerando uma economia em herbicidas para o agricultor da ordem de 53,5%. Se os agricultores do Paraná estivessem plantando soja transgênica, teriam recolhido para a empresa detentora da tecnologia, na safra passada (2003/2004), aproximadamente US$ 33 milhões, e permanecido com um lucro adicional, já descontado esse valor, de mais de US$ 228 milhões", assinalou.
O senador esclareceu que o glifosato é um dos herbicidas utilizados no "coquetel" de agrotóxicos que os agricultores aplicam na lavoura de soja; é considerado pouco tóxico e o único cuja matéria-prima é encontrada no Brasil. Os outros herbicidas são importados.
Suassuna afirmou também que, se não fosse o convênio assinado com a empresa Monsanto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) não poderia pesquisar a soja transgênica e pôr à disposição dos agricultores 30 mil sacas de sementes. "Além disso, a Embrapa teve um acréscimo de R$ 40 milhões no seu orçamento. Esses dados são sonegados do público". E acrescentou: "Os Estados Unidos estão se preparando para colher este ano 200 milhões de toneladas de milho transgênico e 84 milhões de toneladas de soja transgênica. Quem não estiver plantando transgênico não conseguirá concorrer", frisou.
O senador Augusto Botelho (PDT-RR) lembrou que a Embrapa está pesquisando e desenvolvendo uma variedade transgênica de feijão resistente ao vírus do mosaico amarelo, mas a experiência de campo está sendo realizada nos Estados Unidos, porque a empresa não conseguiu a licença para pesquisar no Brasil.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370555/visualizar/
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