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Ministro admite dificuldade com corpos de período militar
Brasília - O ministro chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, admitiu nesta quinta-feira que o governo federal tem fracassado na tentativa de identificar os corpos de mortos e desaparecidos durante o regime militar. Em oito anos de buscas incessantes, o País só localizou os corpos e apurou as circunstâncias da morte de três, de um total de mais de 150 desaparecidos. "A coisa mais difícil neste País é obter informações da repressão militar. Estão de tal maneira guardadas que ninguém nunca achou. Foi um trabalho de profissionais".
Os únicos corpos identificados até agora foram os dos guerrilheiros Maria Lúcia Petit, do PC do B, executada na guerrilha do Araguaia, Denis Casemiro, militante da VPR e Luiz Eurico Lisboa, da ALN. Segundo o ministro, os familiares das vítimas, junto com as forças democráticas do País, entre elas o Ministério Público, a imprensa e os advogados, empreenderam uma cruzada em busca de documentos que levem ao paradeiro das vítimas do regime, mas os esforços foram inúteis. "Todo dia chegam documentos nas redações dos jornais falando de algum tipo de ação, menos as que indicam onde estão os desaparecidos", lamentou.
Nilmário rebateu as críticas de que estaria sentado sobre os documentos da comissão de mortos e desaparecidos alegando que simplesmente tais provas não existem. Ele reconheceu que essa questão não avançou, mas garantiu que todos os indícios que apareceram foram investigados à exaustão.
Ele disse que criticou os limites da lei, que não contemplava os que se suicidaram em conseqüência das torturas e os mortos pela repressão fora de dependências do Estado. Mas enfatizou que ressaltou tudo de positivo feito na comissão, inclusive em livro de sua autoria. "O livro foi esgotado e virou uma referência do trabalho da comissão, com seus avanços e méritos", afirmou.
Os únicos corpos identificados até agora foram os dos guerrilheiros Maria Lúcia Petit, do PC do B, executada na guerrilha do Araguaia, Denis Casemiro, militante da VPR e Luiz Eurico Lisboa, da ALN. Segundo o ministro, os familiares das vítimas, junto com as forças democráticas do País, entre elas o Ministério Público, a imprensa e os advogados, empreenderam uma cruzada em busca de documentos que levem ao paradeiro das vítimas do regime, mas os esforços foram inúteis. "Todo dia chegam documentos nas redações dos jornais falando de algum tipo de ação, menos as que indicam onde estão os desaparecidos", lamentou.
Nilmário rebateu as críticas de que estaria sentado sobre os documentos da comissão de mortos e desaparecidos alegando que simplesmente tais provas não existem. Ele reconheceu que essa questão não avançou, mas garantiu que todos os indícios que apareceram foram investigados à exaustão.
Ele disse que criticou os limites da lei, que não contemplava os que se suicidaram em conseqüência das torturas e os mortos pela repressão fora de dependências do Estado. Mas enfatizou que ressaltou tudo de positivo feito na comissão, inclusive em livro de sua autoria. "O livro foi esgotado e virou uma referência do trabalho da comissão, com seus avanços e méritos", afirmou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370556/visualizar/
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