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Belluzzo diz que decisão do Copom sobre Selic foi política
O economista e professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Luiz Gonzaga Belluzzo, disse hoje que a posição do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a taxa básica de juros foi uma decisão política de reafirmação de poder e não uma medida baseada em critérios econômicos.
O Copom aumentou a Selic em 0,5 ponto percentual, elevando a taxa anual para 16,75%. Esta taxa regula a remuneração dos títulos da dívida pública federal e serve de referência para as outras taxas de juros.
O economista participou hoje do debate Conjuntura e Crescimento Econômico organizado pelo Conselho Regional de Economia.
“Política econômica não é uma coisa que você decide dos modelos. Você tem que tomar uma decisão política, como foi a tomada ontem pelo Banco Central", disse Belluzzo, justificando que foi uma decisão que nada tem a haver com a expectativa de inflação.
"Tomaram para reafirmar o seu poder, porque nós sabemos que esse tipo de briga existe dentro do Estado. Como o Lula disse que ficava incômodo com um aumento da taxa de juros, eles aumentaram para reafirmar que eles é que mandam na política monetária. Foi uma decisão política e caprichosa que vai nos afetar”, acrescentou o economista, que é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e foi um dos participantes na elaboração da área econômica do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha à eleição para presidente de 2002.
O Copom aumentou a Selic em 0,5 ponto percentual, elevando a taxa anual para 16,75%. Esta taxa regula a remuneração dos títulos da dívida pública federal e serve de referência para as outras taxas de juros.
O economista participou hoje do debate Conjuntura e Crescimento Econômico organizado pelo Conselho Regional de Economia.
“Política econômica não é uma coisa que você decide dos modelos. Você tem que tomar uma decisão política, como foi a tomada ontem pelo Banco Central", disse Belluzzo, justificando que foi uma decisão que nada tem a haver com a expectativa de inflação.
"Tomaram para reafirmar o seu poder, porque nós sabemos que esse tipo de briga existe dentro do Estado. Como o Lula disse que ficava incômodo com um aumento da taxa de juros, eles aumentaram para reafirmar que eles é que mandam na política monetária. Foi uma decisão política e caprichosa que vai nos afetar”, acrescentou o economista, que é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e foi um dos participantes na elaboração da área econômica do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha à eleição para presidente de 2002.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370646/visualizar/
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