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Cidades/Geral
Quinta - 21 de Outubro de 2004 às 16:28

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O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, fez um apelo para que os governos federal, estadual e municipal se unam no combate à violência no Rio. Para o empresário “não é mais possível que o problema de segurança seja tratado localmente”. Ele defendeu uma ação “coordenada e claramente liderada pelo Poder Central”, que envolva os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

No discurso de posse, o presidente da Firjan lembrou que a pesquisa de competitividade do Fórum Econômico Mundial identificou pela primeira vez que o crime organizado é o grande fosso que separa a sociedade e a economia brasileiras das economias mais prósperas do mundo. “É um fosso que põe em risco a própria democracia no país”, destacou o empresário.

Ele reconheceu que a violência é um problema nacional, mas enfatizou que, no Rio, está fora de controle. Segundo o empresário, no ano passado, 7.998 morreram no estado. Desse total, mais de 170 foram vítimas de latrocínio e 1.200 morreram em ações policiais. A média de mortes em 2003 foi de 18 por dia, o dobro da média brasileira.

Gouvêa Vieira pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que assuma a liderança no combate à violência. “O Rio e o Brasil só vão crescer de forma sustentada, por anos a fio, quando puderem conciliar uma agenda ampla de reformas estruturais com medidas duras de combate ao crime”, concluiu.




Fonte: Agência Brasil

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