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CUT considera aumento da taxa básica de juros “inadmissível”
A Central Única dos Trabalhadores definiu como “inadmissível” a decisão do Comitê de Política Monetária de aumentar em 0,5 pontos percentuais a Taxa Selic anual. Em nota divulgada logo após o anúncio do aumento dos juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, o presidente da CUT, Luiz Marinho, propõe uma política de “choque de produção” para combate à inflação. Eis a íntegra da nota:
“A Central Única dos Trabalhadores avalia como inadmíssível a política de juros adotada pelo Comitê de Política Monetária, reafirmada hoje com elevação da Taxa Selic para 16,75%. Esta receita conservadora certamente continuará inibindo o crescimento econômico, tornando cada vez mais distante as possibilidades de solução para o grave problema do desemprego. É inaceitável que a autoridade monetária trabalhe em sintonia com a especulação financeira e à revelia das expectativas de todos os demais segmentos da sociedade brasileira.
Para a CUT, além de declarar publicamente seu descontentamento com as elevadas taxas de juros, o presidente da República deveria enfrentar o problema com a mesma determinação com que agiu em relação ao posicionamento retrógrado do Exército diante das revelações sobre o assassinato de Vladimir Herzog.
A Central reitera que o controle da inflação precisa ser garantido através do choque de produção, o que só será alcançado com juros menores e o fomento do crédito”.
“A Central Única dos Trabalhadores avalia como inadmíssível a política de juros adotada pelo Comitê de Política Monetária, reafirmada hoje com elevação da Taxa Selic para 16,75%. Esta receita conservadora certamente continuará inibindo o crescimento econômico, tornando cada vez mais distante as possibilidades de solução para o grave problema do desemprego. É inaceitável que a autoridade monetária trabalhe em sintonia com a especulação financeira e à revelia das expectativas de todos os demais segmentos da sociedade brasileira.
Para a CUT, além de declarar publicamente seu descontentamento com as elevadas taxas de juros, o presidente da República deveria enfrentar o problema com a mesma determinação com que agiu em relação ao posicionamento retrógrado do Exército diante das revelações sobre o assassinato de Vladimir Herzog.
A Central reitera que o controle da inflação precisa ser garantido através do choque de produção, o que só será alcançado com juros menores e o fomento do crédito”.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370738/visualizar/
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