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Operação da PF prende 53 hackers
A Polícia Federal realizou ontem a operação Cavalo de Tróia 2, destinada a prender 81 pessoas de uma quadrilha de hackers que agiam em quatro Estados furtando as senhas de contas de bancos para desviar o dinheiro dos correntistas. Cerca de R$ 80 milhões foram movimentados pelo grupo em dez meses.
A quadrilha estava baseada em Belém e em Parauapebas (836 km da capital), no Pará, mas as ações do grupo se espalhavam, além do Pará, pelos Estados do Maranhão, do Tocantins e do Ceará.
Até o momento, 53 pessoas nos quatro Estados já haviam sido presas e estavam detidas nas superintendências da Polícia Federal nos Estados, prestando depoimento.
Na operação, três carros e uma grande quantidade de computadores foram apreendidos com integrantes do grupo.
Perícia
Os computadores passarão por perícia para que a polícia examine os programas usados pela quadrilha para o desvio de dinheiro.
A partir da perícia, a Polícia Federal também tentará encontrar pistas sobre o caminho que o dinheiro tomou e tentar reavê-lo.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz federal Antônio Carlos Almeida Campello, da 4ª Vara de Belém, respondendo a requerimento feito pela Polícia Federal.
A operação é resultado de mais de um ano de investigações no Pará e dá continuidade às prisões realizadas durante a operação Cavalo de Tróia, que foi lançada em novembro do ano passado.
Infectado
O esquema de fraude usado pela quadrilha consistia em enviar e-mails que continham o logotipo dos bancos para os correntistas.
Ao serem executados os arquivos anexados nesses e-mails, o computador era ‘infectado’ com um programa conhecido como Cavalo de Tróia.
Esse programa permanecia ‘invisível’ no computador até que o usuário acessasse uma página de banco na internet.
Nesse momento, o programa ‘roubava’ as informações referentes a números de contas e senhas usados pelo correntista e enviava os dados para a quadrilha.
Outro método mais simples usado pela quadrilha era a chamada prática de ‘fishing’. Por esse esquema, o grupo apenas mandava e-mails que pareciam ser dos bancos, devido à presença de logotipos, nos quais era solicitado para o cliente atualizar seus dados informando contas e senhas e respondendo ao e-mail de origem.
Apesar de mais simples e comum, esse não era o sistema predominantemente usado pelo grupo desarticulado hoje, segundo a Polícia Federal.
Laranjas
Com os dados disponíveis, a quadrilha fazia saques e transferências para contas de ‘laranjas’, que emprestam seus cartões e senhas para os depósitos mediante pagamento. De acordo com a polícia, esses ‘laranjas’ recebiam entre R$ 100 e R$ 500.
Segundo a Polícia Federal, não houve ‘invasão’ aos sites dos bancos, mas apenas a fraude contra os clientes.
De acordo com o delegado Cristiano Sampaio, responsável pela investigação, o grupo agia há pelo menos dez meses.
“Alguns já haviam sido investigados durante a primeira operação Cavalo de Tróia”, disse.
“No Pará, se formou um pólo de fraudes bancárias pela internet. Hackers produziram os programas e venderam para outros grupos. Em alguns casos, os programas passados adiante furtam as informações obtidas por outros hackers e transmitem para os criadores do programa”, afirmou o delegado Sampaio.
As pessoas detidas serão indiciadas por estelionato, formação de quadrilha e violação de sigilo bancário.
A operação contou com 160 policiais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, que continuarão em operação nos Estados até que os 81 mandados de prisão sejam cumpridos.
A quadrilha estava baseada em Belém e em Parauapebas (836 km da capital), no Pará, mas as ações do grupo se espalhavam, além do Pará, pelos Estados do Maranhão, do Tocantins e do Ceará.
Até o momento, 53 pessoas nos quatro Estados já haviam sido presas e estavam detidas nas superintendências da Polícia Federal nos Estados, prestando depoimento.
Na operação, três carros e uma grande quantidade de computadores foram apreendidos com integrantes do grupo.
Perícia
Os computadores passarão por perícia para que a polícia examine os programas usados pela quadrilha para o desvio de dinheiro.
A partir da perícia, a Polícia Federal também tentará encontrar pistas sobre o caminho que o dinheiro tomou e tentar reavê-lo.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz federal Antônio Carlos Almeida Campello, da 4ª Vara de Belém, respondendo a requerimento feito pela Polícia Federal.
A operação é resultado de mais de um ano de investigações no Pará e dá continuidade às prisões realizadas durante a operação Cavalo de Tróia, que foi lançada em novembro do ano passado.
Infectado
O esquema de fraude usado pela quadrilha consistia em enviar e-mails que continham o logotipo dos bancos para os correntistas.
Ao serem executados os arquivos anexados nesses e-mails, o computador era ‘infectado’ com um programa conhecido como Cavalo de Tróia.
Esse programa permanecia ‘invisível’ no computador até que o usuário acessasse uma página de banco na internet.
Nesse momento, o programa ‘roubava’ as informações referentes a números de contas e senhas usados pelo correntista e enviava os dados para a quadrilha.
Outro método mais simples usado pela quadrilha era a chamada prática de ‘fishing’. Por esse esquema, o grupo apenas mandava e-mails que pareciam ser dos bancos, devido à presença de logotipos, nos quais era solicitado para o cliente atualizar seus dados informando contas e senhas e respondendo ao e-mail de origem.
Apesar de mais simples e comum, esse não era o sistema predominantemente usado pelo grupo desarticulado hoje, segundo a Polícia Federal.
Laranjas
Com os dados disponíveis, a quadrilha fazia saques e transferências para contas de ‘laranjas’, que emprestam seus cartões e senhas para os depósitos mediante pagamento. De acordo com a polícia, esses ‘laranjas’ recebiam entre R$ 100 e R$ 500.
Segundo a Polícia Federal, não houve ‘invasão’ aos sites dos bancos, mas apenas a fraude contra os clientes.
De acordo com o delegado Cristiano Sampaio, responsável pela investigação, o grupo agia há pelo menos dez meses.
“Alguns já haviam sido investigados durante a primeira operação Cavalo de Tróia”, disse.
“No Pará, se formou um pólo de fraudes bancárias pela internet. Hackers produziram os programas e venderam para outros grupos. Em alguns casos, os programas passados adiante furtam as informações obtidas por outros hackers e transmitem para os criadores do programa”, afirmou o delegado Sampaio.
As pessoas detidas serão indiciadas por estelionato, formação de quadrilha e violação de sigilo bancário.
A operação contou com 160 policiais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, que continuarão em operação nos Estados até que os 81 mandados de prisão sejam cumpridos.
Fonte:
Folhapress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370760/visualizar/
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