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Cai liminar que permitia abortar fetos sem cérebro
O Supremo Tribunal Federal (STF) cassou liminar que permitia o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro). A decisão foi tomada no início da noite desta quarta por sete votos a favor e quatro contra. As decisões e os processos ainda não foram finalizados, no entanto, ainda podem ser julgados.
A favor da cassação votaram os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Carlos Velloso e Nelson Jobim. Além do relator, ministro Marco Aurélio de Mello, votaram pela manutenção da liminar Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence.
Apenas o ministro Cezar Peluso votou no sentido de cassar a íntegra da liminar, inclusive no que se refere à suspensão dos processos e decisões relativas ao assunto.
Entenda o caso
Em 1º de julho deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, aprovou liminar permitindo o aborto de um feto no qual foi diagnosticada anencefalia.
A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), que defendeu a tese de que é uma violação da dignidade obrigar a mulher a levar até o fim uma gravidez, mesmo sabendo que ela é inviável. "É um sofrimento físico e psicológico equiparado à tortura", disse à época o advogado da CNTS, Luiz Roberto Barroso, que também considerou "revolucionária" a decisão do ministro.
Já a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou opinião oposta e trabalhou junto às instâncias de decisão, como os magistrados do STF, para que fosse tomada a decisão "mais adequada". "Mesmo sem cérebro, esses fetos têm a dignidade da pessoa humana", afirmou o representante da CNBB Dom Odilo quando informado da decisão
A favor da cassação votaram os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Carlos Velloso e Nelson Jobim. Além do relator, ministro Marco Aurélio de Mello, votaram pela manutenção da liminar Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence.
Apenas o ministro Cezar Peluso votou no sentido de cassar a íntegra da liminar, inclusive no que se refere à suspensão dos processos e decisões relativas ao assunto.
Entenda o caso
Em 1º de julho deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, aprovou liminar permitindo o aborto de um feto no qual foi diagnosticada anencefalia.
A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), que defendeu a tese de que é uma violação da dignidade obrigar a mulher a levar até o fim uma gravidez, mesmo sabendo que ela é inviável. "É um sofrimento físico e psicológico equiparado à tortura", disse à época o advogado da CNTS, Luiz Roberto Barroso, que também considerou "revolucionária" a decisão do ministro.
Já a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou opinião oposta e trabalhou junto às instâncias de decisão, como os magistrados do STF, para que fosse tomada a decisão "mais adequada". "Mesmo sem cérebro, esses fetos têm a dignidade da pessoa humana", afirmou o representante da CNBB Dom Odilo quando informado da decisão
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370776/visualizar/
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