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Impasse entre madeireiro e Ibama é debatido na Assembléia
A crise do setor madeireiro persiste em Mato Grosso. O assunto foi discutido na Assembléia Legislativa por iniciativa do deputado Dilceu Dal’Bosco (PFL), que segundo ele, recebeu um documento do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad) demonstrando a preocupação e a gravidade do problema em função de uma greve instalada no estado.
“Tem que se achar uma solução, porque senão, Mato Grosso vai pagar um preço muito caro em relação à greve, ainda mais com a inoperância do Ibama”, salientou Dilceu. Segundo o documento que recebeu ontem, a greve do Ibama está causando prejuízos para as indústrias madeireiras do Nortão. Os servidores do órgão pararam de trabalhar há mais de 15 dias reivindicando melhores salários e melhor estrutura de trabalho. A greve interrompeu a liberação de Autorização para Transporte de Produtos Florestais (ATPF’s) que são as guias usadas no transporte de madeira.
A documentação também ilustrava que muitas empresas estão com sérios problemas para cumprir contratos com fornecedores, porque as cargas não podem ser transportadas sem o documento. “Esse é o fato que agrava de maneira desesperadora o problema”, disse Dal Bosco ao ressaltar que o setor madeireiro ocupa o segundo lugar no ranking de exportações do Estado, representando 5.92%, um incremento de mais de 50% em relação ao ano passado.
Durante a explicação, Riva (PTB) propôs a participação do Instituto brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), do Ministério Público Federal e Estadual, e juntamente com os demais colegas deputados, para participar da audiência pública que vai discutir uma política para o setor. A audiência foi requerida por Dal’Bosco. “Essa seria uma boa forma de darmos um pouco de tranqüilidade para os madeireiros que, hoje, estão tão preocupados á mercê dessa situação”.
O parlamentar Jose Riva manifestou sua indignação em relação à situação ao afirmar que é um tema que tem chamado muito a atenção de todos parlamentares do Norte. “Infelizmente, o setor madeireiro não tem sido levado a sério neste país, prova disso são os milhares e milhares de metros cúbicos de madeiras queimadas sem o devido aproveitamento” frisou Riva. Para ele, esse setor precisa de tecnólogos para trabalhar no aperfeiçoamento e melhorar o aproveitamento dessa madeira.
Com um aparte, o deputado Ságuas Morais (PT) também se manifestou e explicou que o Ibama é um órgão que vêm, ao longo desse período, sofrendo muitos problemas e envolvimento de muitos funcionários em corrupção.O Ibama, dos órgãos federais, é o que menos funcionou nos últimos anos. “O Ibama é um órgão que está capenga, que, ao longo dos últimos anos, vem sofrendo perdas de recursos humanos, perda de recursos materiais”, afirmou.
Porém, Ságuas entende que tem algumas dificuldades porque a legislação ambiental colocada aí é uma legislação bastante dura, muito rigorosa, difícil de ser cumprida, em alguns aspectos, segundo o deputado, é impossível de ser cumprida e por isso, muitas vezes, deixa esse setor na ilegalidade, numa situação de dificuldade de estar dentro da regularidade.
“É um debate bastante amplo, não podemos perder de vista esse debate porque em cada época que levantamos esse debate ele é discutido por um período, é abandonado e assim por diante. Então temos que, de fato, levar esse debate até o final para buscar uma solução para esse setor”, salientou o líder da bancada petista.
“É preciso a sociedade, através desta Casa de Leis, dos nossos parlamentares federais virem aqui, como já foi mencionada, a ministra do Meio Ambiente, o presidente do Ibama, para estudarmos alternativas que possam realmente atender os dois lados”, enfatizou Eliene Lima (PSB).
“Tem que se achar uma solução, porque senão, Mato Grosso vai pagar um preço muito caro em relação à greve, ainda mais com a inoperância do Ibama”, salientou Dilceu. Segundo o documento que recebeu ontem, a greve do Ibama está causando prejuízos para as indústrias madeireiras do Nortão. Os servidores do órgão pararam de trabalhar há mais de 15 dias reivindicando melhores salários e melhor estrutura de trabalho. A greve interrompeu a liberação de Autorização para Transporte de Produtos Florestais (ATPF’s) que são as guias usadas no transporte de madeira.
A documentação também ilustrava que muitas empresas estão com sérios problemas para cumprir contratos com fornecedores, porque as cargas não podem ser transportadas sem o documento. “Esse é o fato que agrava de maneira desesperadora o problema”, disse Dal Bosco ao ressaltar que o setor madeireiro ocupa o segundo lugar no ranking de exportações do Estado, representando 5.92%, um incremento de mais de 50% em relação ao ano passado.
Durante a explicação, Riva (PTB) propôs a participação do Instituto brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), do Ministério Público Federal e Estadual, e juntamente com os demais colegas deputados, para participar da audiência pública que vai discutir uma política para o setor. A audiência foi requerida por Dal’Bosco. “Essa seria uma boa forma de darmos um pouco de tranqüilidade para os madeireiros que, hoje, estão tão preocupados á mercê dessa situação”.
O parlamentar Jose Riva manifestou sua indignação em relação à situação ao afirmar que é um tema que tem chamado muito a atenção de todos parlamentares do Norte. “Infelizmente, o setor madeireiro não tem sido levado a sério neste país, prova disso são os milhares e milhares de metros cúbicos de madeiras queimadas sem o devido aproveitamento” frisou Riva. Para ele, esse setor precisa de tecnólogos para trabalhar no aperfeiçoamento e melhorar o aproveitamento dessa madeira.
Com um aparte, o deputado Ságuas Morais (PT) também se manifestou e explicou que o Ibama é um órgão que vêm, ao longo desse período, sofrendo muitos problemas e envolvimento de muitos funcionários em corrupção.O Ibama, dos órgãos federais, é o que menos funcionou nos últimos anos. “O Ibama é um órgão que está capenga, que, ao longo dos últimos anos, vem sofrendo perdas de recursos humanos, perda de recursos materiais”, afirmou.
Porém, Ságuas entende que tem algumas dificuldades porque a legislação ambiental colocada aí é uma legislação bastante dura, muito rigorosa, difícil de ser cumprida, em alguns aspectos, segundo o deputado, é impossível de ser cumprida e por isso, muitas vezes, deixa esse setor na ilegalidade, numa situação de dificuldade de estar dentro da regularidade.
“É um debate bastante amplo, não podemos perder de vista esse debate porque em cada época que levantamos esse debate ele é discutido por um período, é abandonado e assim por diante. Então temos que, de fato, levar esse debate até o final para buscar uma solução para esse setor”, salientou o líder da bancada petista.
“É preciso a sociedade, através desta Casa de Leis, dos nossos parlamentares federais virem aqui, como já foi mencionada, a ministra do Meio Ambiente, o presidente do Ibama, para estudarmos alternativas que possam realmente atender os dois lados”, enfatizou Eliene Lima (PSB).
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370809/visualizar/
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