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Grupo católico tenta excomungar John Kerry
Um grupo conservador católico realiza uma dura batalha para conseguir que o Vaticano excomungue o candidato democrata John Kerry, por sua posição em relação ao aborto.
A batalha começou em junho passado, quando o diretor da organização De Fide (da Fé), Marc Balestrieri, entrou com uma ação contemplada na lei canónica contra John Kerry, na qual o acusava de herege por defender o direito ao livre arbítrio, em relação ao aborto.
Na demanda apresentada ante a Corte Eclesiástica da Diocese de Boston, Balestrieri acusou Kerry de cinco crimes, entre eles de "escândalo diabólico que leva à heresia (...), escândalo diabólico que leva ao assassinato e grave dano à moral pública e ao respeito à fé e à autoridade eclesiástica".
Na semana passada, Balestrieri afirmou que tinha entrado em contato com altos dirigentes da Igreja Católica como o reverendo Augustine Dei Noia, subsecretário da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, que o tinha apoiado na campanha.
Mas, ontem, Di Noia, um sacerdote americano com alta influência na Igreja, informou que nunca manteve contato com Marc Balestrieri.
Durante a campanha eleitoral e nos debates pela TV Kerry afirmou que embora seja católico e, como tal, está pessoalmente na contramão do aborto, entende que vive num país com múltiplas crenças, pelo que defende os direitos de cada mulher decidir se deve ou não abortar.
Bush, protestante praticante, exibe publicamente sua posição contrária ao aborto, com exceção de circunstâncias muito excepcionais.
No entanto, um funcionário do Vaticano, citado pela agência oficial da Igreja Católica, afirmou ontem que Kerry "não é um herege", pelo que não será excomungado.
A batalha começou em junho passado, quando o diretor da organização De Fide (da Fé), Marc Balestrieri, entrou com uma ação contemplada na lei canónica contra John Kerry, na qual o acusava de herege por defender o direito ao livre arbítrio, em relação ao aborto.
Na demanda apresentada ante a Corte Eclesiástica da Diocese de Boston, Balestrieri acusou Kerry de cinco crimes, entre eles de "escândalo diabólico que leva à heresia (...), escândalo diabólico que leva ao assassinato e grave dano à moral pública e ao respeito à fé e à autoridade eclesiástica".
Na semana passada, Balestrieri afirmou que tinha entrado em contato com altos dirigentes da Igreja Católica como o reverendo Augustine Dei Noia, subsecretário da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé, que o tinha apoiado na campanha.
Mas, ontem, Di Noia, um sacerdote americano com alta influência na Igreja, informou que nunca manteve contato com Marc Balestrieri.
Durante a campanha eleitoral e nos debates pela TV Kerry afirmou que embora seja católico e, como tal, está pessoalmente na contramão do aborto, entende que vive num país com múltiplas crenças, pelo que defende os direitos de cada mulher decidir se deve ou não abortar.
Bush, protestante praticante, exibe publicamente sua posição contrária ao aborto, com exceção de circunstâncias muito excepcionais.
No entanto, um funcionário do Vaticano, citado pela agência oficial da Igreja Católica, afirmou ontem que Kerry "não é um herege", pelo que não será excomungado.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370853/visualizar/
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