Acusado de matar família no RS morre na prisão

O argentino Luis Sebastian Zanuzzi, acusado de matar o sogro, Jorge Luiz Ullmann, de 60 anos, a sogra, Gilda Maria Buratto, 58, e a mulher, Sharon Ullmann, 30, em Porto Alegre, no último sábado, morreu hoje na prisão. Ele supostamente cometeu suicídio com um cachecol, informou a Rádio Gaúcha.

O delegado Herbert Ferreira, responsável pelo caso, ocorrido no bairro Moinhos de Vento, zona nobre de Porto Alegre, investigava se os assassinatos cometidos pelo acusado foram premeditados. Ferreira disse que um bilhete encontrado na carteira do argentino com um cronograma para o final de semana pode ser um indício de que ele planejou com antecedência as mortes. Uma outra carta, encontrada no computador de Luis, falava em suicídio.

O crime ocorreu na manhã de sábado, mas só foi descoberto no domingo. Zanuzi, 29 anos, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Zanuzi, que trabalhava na empresa de refrigeração do sogro, confessou ter matado as três vítimas. Ele disse à polícia que cometeu o crime depois de uma discussão sobre trabalho. Contou ainda que tinha problemas familiares, especialmente com a sogra, e que, depois do triplo homicídio, pensou em se matar, mas a arma teria falhado.

O sogro e a sogra foram mortos a tiros e a esposa foi atingida com marteladas no crânio e degolada. O argentino escondeu os corpos em uma despensa e concretou a parede.