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Fontes e atividade de grupo islamita sob investigação na Espanha
A polícia espanhola tenta esclarecer as conexões e atividades da célula islamita desarticulada no país, depois da detenção de oito supostos terroristas que supostamente planejavam atentar contra uma sede judicial em Madri, foi informado nesta quarta-feira.
O juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón, que dirige a operação, interrogará no sábado estes oito supostos ativistas, que foram detidos na segunda-feira em várias províncias espanholas de Levante, na região de Navarra e Madri.
Garzón, que dirige uma ação sobre as atividades da Al Qaeda na Espanha, também tomará depoimento de dez presos interrogados pela Polícia em diversas prisões espanholas por sua suposta vinculação com a célula desarticulada.
Segundo fontes da investigação, os detidos tinham a intenção de atentar contra uma sede judicial em Madri para assassinar três ou quatro juízes já que, segundo eles, isto seria pior para os espanhóis do que perder o chefe de governo.
Conforme avançam as investigações, vão sendo descobertos detalhes sobre as atividades dos detidos e dos dez presos que foram isolados nas prisões, todos eles procedentes de países norte-africanos.
Três destes últimos pertencem ao Grupo Islâmico Armado (GIA) argelino e foram condenados na Espanha na mesma causa na qual Allekema Lamari foi processado.
Este argelino é considerado um dos cérebros dos atentados de 11 de março em Madri e se suicidou junto com outros seis fundamentalistas, quando foi cercado pela Polícia em um apartamento em Leganés.
Os outros sete presos vinculados com a operação dirigida por Garzón estão presos, alguns deles em prisão preventiva, por delitos comuns, como roubos e agressões.
Entre estes últimos está Kamara Bidhaima D., de nacionalidade mauritana, suposto intermediário entre o considerado principal responsável do grupo, Mohamed Achraf, preso na Suíça, e um espanhol de etnia cigana que teria fornecido os explosivos para o atentado.
Também foi divulgada hoje a detenção, na província mediterrânea de Almería, de um dirigente religioso muçulmano da região identificado como Abo Javer.
A maioria dos detidos já havia passado por centros penitenciários espanhóis e também mantiveram contato com outros indivíduos em diversos países da Europa, Estados Unidos e Austrália.
As autoridades espanholas e diversos partidos políticos mostraram sua preocupação diante da possibilidade de que as prisões espanholas se transformem em um lugar que permita que os terroristas islâmicos se relacionem e se organizem.
Sobre este tema, o principal braço da oposição, o Partido Popular, que governou Espanha até o último mês de março, mostrou sua preocupação pelo "descontrole e o caos" que, na sua opinião, impera nas prisões com relação aos presos islamitas.
Já o ministro espanhol de Justiça, Juan Fernando López Aguilar, se mostrou partidário da dispersão de presos nas prisões que, segundo disse, pode cumprir uma função "importante" para evitar comportamentos sectários, que são característicos do crime organizado.
Também disse que o governo espanhol está fazendo "todo o possível" nesta operação policial e indicou que se for preciso solicitar extradições durante a investigação, isto será feito "sem nenhuma demora".
Com estas palavras, López Aguilar se referiu a um eventual pedido de extradição de Mohamed Achraf, conhecido como Mickael Etienne Christian e que está preso em uma prisão de Zurique, ao governo suíço.
Achraf é considerado pelos investigadores como o suposto cérebro do grupo fundamentalista desarticulado na Espanha.
O ministro da Justiça evitou informar se a polícia havia apreendido alguma documentação durante as inspeções realizadas nas celas dos presos islamitas, ao assinalar que é uma investigação que ainda esta em curso judicial e que é preciso confiá-la apenas aos juízes.
"Esta investigação é complexa e transcende inclusive as fronteiras nacionais espanholas, para obter a cooperação dos países que estão fortemente comprometidos conosco na luta contra o terrorismo", ressaltou.
O juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón, que dirige a operação, interrogará no sábado estes oito supostos ativistas, que foram detidos na segunda-feira em várias províncias espanholas de Levante, na região de Navarra e Madri.
Garzón, que dirige uma ação sobre as atividades da Al Qaeda na Espanha, também tomará depoimento de dez presos interrogados pela Polícia em diversas prisões espanholas por sua suposta vinculação com a célula desarticulada.
Segundo fontes da investigação, os detidos tinham a intenção de atentar contra uma sede judicial em Madri para assassinar três ou quatro juízes já que, segundo eles, isto seria pior para os espanhóis do que perder o chefe de governo.
Conforme avançam as investigações, vão sendo descobertos detalhes sobre as atividades dos detidos e dos dez presos que foram isolados nas prisões, todos eles procedentes de países norte-africanos.
Três destes últimos pertencem ao Grupo Islâmico Armado (GIA) argelino e foram condenados na Espanha na mesma causa na qual Allekema Lamari foi processado.
Este argelino é considerado um dos cérebros dos atentados de 11 de março em Madri e se suicidou junto com outros seis fundamentalistas, quando foi cercado pela Polícia em um apartamento em Leganés.
Os outros sete presos vinculados com a operação dirigida por Garzón estão presos, alguns deles em prisão preventiva, por delitos comuns, como roubos e agressões.
Entre estes últimos está Kamara Bidhaima D., de nacionalidade mauritana, suposto intermediário entre o considerado principal responsável do grupo, Mohamed Achraf, preso na Suíça, e um espanhol de etnia cigana que teria fornecido os explosivos para o atentado.
Também foi divulgada hoje a detenção, na província mediterrânea de Almería, de um dirigente religioso muçulmano da região identificado como Abo Javer.
A maioria dos detidos já havia passado por centros penitenciários espanhóis e também mantiveram contato com outros indivíduos em diversos países da Europa, Estados Unidos e Austrália.
As autoridades espanholas e diversos partidos políticos mostraram sua preocupação diante da possibilidade de que as prisões espanholas se transformem em um lugar que permita que os terroristas islâmicos se relacionem e se organizem.
Sobre este tema, o principal braço da oposição, o Partido Popular, que governou Espanha até o último mês de março, mostrou sua preocupação pelo "descontrole e o caos" que, na sua opinião, impera nas prisões com relação aos presos islamitas.
Já o ministro espanhol de Justiça, Juan Fernando López Aguilar, se mostrou partidário da dispersão de presos nas prisões que, segundo disse, pode cumprir uma função "importante" para evitar comportamentos sectários, que são característicos do crime organizado.
Também disse que o governo espanhol está fazendo "todo o possível" nesta operação policial e indicou que se for preciso solicitar extradições durante a investigação, isto será feito "sem nenhuma demora".
Com estas palavras, López Aguilar se referiu a um eventual pedido de extradição de Mohamed Achraf, conhecido como Mickael Etienne Christian e que está preso em uma prisão de Zurique, ao governo suíço.
Achraf é considerado pelos investigadores como o suposto cérebro do grupo fundamentalista desarticulado na Espanha.
O ministro da Justiça evitou informar se a polícia havia apreendido alguma documentação durante as inspeções realizadas nas celas dos presos islamitas, ao assinalar que é uma investigação que ainda esta em curso judicial e que é preciso confiá-la apenas aos juízes.
"Esta investigação é complexa e transcende inclusive as fronteiras nacionais espanholas, para obter a cooperação dos países que estão fortemente comprometidos conosco na luta contra o terrorismo", ressaltou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370874/visualizar/
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