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Entidade de classe defende aumento rápido da gasolina
A Comissão de Economia e Mercados da Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj) defende que o complemento do reajuste dos combustíveis da Petrobras ocorra até a primeira quinzena de novembro próximo para evitar impactos sobre a inflação em 2005.
O coordenador da Comissão, economista Alexandre Póvoa, do Banco Modal, disse que há uma defasagem em torno de 20% no preço médio dos combustíveis no país em relação ao preço do petróleo praticado no mercado internacional. Póvoa afirmou que para se manter no mesmo nível de antes, o preço interno deveria sofrer uma correção de pelo menos 15%.
Na sua opinião, o problema do reajuste são o timing e sua magnitude. Isso significa, de um lado, que se o aumento for estabelecido antes do 2º turno das eleições pode ter efeito negativo sobre o resultado esperado pelo governo. Do mesmo modo, se for definido depois da eleição, pode deixar na população a impressão de que o governo “deixou passar” o período para aplicar o reajuste.
Por outro lado, o escalonamento, por sua vez, é visto como incorreto pela Comissão numa análise de estratégia porque representa um marketing ruim para o governo na medida em que sinaliza “aumento da gasolina de novo”, frisou Póvoa. Citando Maquiavel, ele disse que “o mau se faz de uma vez só”, para explicar que em termos de estratégia econômica, dando todo o reajuste até os primeiros 15 dias de novembro, o governo concentra o impacto na inflação este ano, sem deixar qualquer forma de defasagem para 2005.
Essa atitude poderia, inclusive, contar positivamente para o governo no próximo exercício porque na eventual possibilidade de queda do preço internacional do petróleo, poderia baixar o preço da gasolina internamente, o que ajudaria a reduzir a inflação, afirmou o economista.
O coordenador da Comissão, economista Alexandre Póvoa, do Banco Modal, disse que há uma defasagem em torno de 20% no preço médio dos combustíveis no país em relação ao preço do petróleo praticado no mercado internacional. Póvoa afirmou que para se manter no mesmo nível de antes, o preço interno deveria sofrer uma correção de pelo menos 15%.
Na sua opinião, o problema do reajuste são o timing e sua magnitude. Isso significa, de um lado, que se o aumento for estabelecido antes do 2º turno das eleições pode ter efeito negativo sobre o resultado esperado pelo governo. Do mesmo modo, se for definido depois da eleição, pode deixar na população a impressão de que o governo “deixou passar” o período para aplicar o reajuste.
Por outro lado, o escalonamento, por sua vez, é visto como incorreto pela Comissão numa análise de estratégia porque representa um marketing ruim para o governo na medida em que sinaliza “aumento da gasolina de novo”, frisou Póvoa. Citando Maquiavel, ele disse que “o mau se faz de uma vez só”, para explicar que em termos de estratégia econômica, dando todo o reajuste até os primeiros 15 dias de novembro, o governo concentra o impacto na inflação este ano, sem deixar qualquer forma de defasagem para 2005.
Essa atitude poderia, inclusive, contar positivamente para o governo no próximo exercício porque na eventual possibilidade de queda do preço internacional do petróleo, poderia baixar o preço da gasolina internamente, o que ajudaria a reduzir a inflação, afirmou o economista.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370876/visualizar/
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