Facebook ajuda no desenvolvimento dos jovens nos EUA (Foto: Reprodução)
Para o estudo foram entrevistados 32 adolescentes com idades entre 13 e 18 anos, sendo 15 meninas e 17 meninos. No estudo, os jovens reponderam à perguntas sobre os seus hábitos de uso, como eles se comunicam com seus amigos pelas redes sociais e sobre o que costumam conversar, tudo isso acompanhado de uma análise do conteúdos compartilhados por eles.
De acordo com a autora da pesquisa, a professora assistente da Universidade de Washington, Katie Davis, eles acreditam que a comunicação mediada pelo computador ajuda estes jovens a alcançar um nível maior no desenvolvimento social. “O que eles estão fazendo é diferente do que a geração de adolescentes anterior a era digital fazia, mas isso vem do mesmo desenvolvimento básico que eles precisam. Eles só estão usando ferramentas diferentes para suprir estas necessidades”, afirma Davis.
Adolescentes que se caracterizam como pessoas tímidas e quietas dizem que para elas é mais fácil falar sobre seus sentimentos e problemas através das redes sociais do que pessoalmente. De acordo com o estudo, esse tipo de conversa de “igual para igual” acontece constantemente através de computadores, smartphones e outros portáteis usando ferramentas como o Twitter, Facebook e YouTube.
Apesar de todos os benefícios, o estudo ainda alerta sobre os riscos deste tipo constante de interação. O fato de os jovens poderem entrar em contato com seus amigos em qualquer lugar e a qualquer hora faz com que os autores do estudo questionem se estes adolescentes conseguem desenvolver um sentido de autonomia enquanto confiam pesadamente nas suas redes online de auto-afirmação. Segundo Davis, isto ainda é uma teoria, mas ela suspeita que tal conectividade apoia o desenvolvimento da ideia do jovem não olhar apenas para si mesmo, mas também para o outro, para a afirmação de um sentido interno de valor e eficácia.
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