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Secretário do Tesouro divulga números para contestar Fórum Econômico Mundial
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, divulgou hoje simulações para contestar dados de relatórios do Fórum Econômico Mundial (WEF), que "trazem importantes informações sobre a economia global, mas aparentemente lançam um luz desfavorável sobre o Brasil". De acordo com o relatório do WEF, www.weforum.org , o Brasil é pouco competitivo e pouco atrativo para os investidores estrangeiros. A simulação do Tesouro Nacional está na página da Secretaria na internet www.stn.fazenda.gov.br.
Segundo Levy, no entanto, uma análise mais detida no relatório do WEF revela que a queda do Brasil no ranking de competitividade deve-se, essencialmente, ao enfraquecimento dos indicadores econômicos de 2002-2003. Pelas análises do secretário, isso reflete, portanto, com atraso, o choque externo que o Brasil sofreu em 2002, compensado desde então.
Levy lembra que o relatório é bastante positivo quanto à tecnologia no Brasil e à boa governança no setor público. Para ele, outro fato que deve ser analisado é a melhora na classificação de países como França, Austrália, Holanda e Japão.
Sem desconhecer que ainda existem espaços para as reformas, Levy ressalta tudo o que foi feito nesse sentido nos primeiros 20 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o esforço da responsabilidade fiscal e o controle monetário, para superar desequilíbrios com raízes na década de 80. Além disso, ele destaca o declínio na relação dívida/PIB, pelo segundo ano consecutivo, e a previsão de crescimento da economia para este ano acima de 4%.
O crescimento em 2003 de –0,2% foi justamente o indicador que mais prejudicou o Brasil no relatório do WEF. Enquanto o país é tradicionalmente classificado entre 40º e 60º para a maioria das variáveis, ficou em 75º no índice macroeconômico. Para Levy, se levadas essas e outras variáveis em consideração, o Brasil foi o país com o segundo maior salto na lucratividade, com a proporção de respostas positivas aumentando de 48% para 65% no relatório do WEF.
O documento do Tesouro chama a atenção também para o fato de o indicador de análise de risco gerado pela pesquisa do Fórum Econômico Mundial ser subjetivo, mas "os resultados da pesquisa podem influenciar o preço dos ativos brasileiros e o apetite dos investidores estrangeiros".
Para os técnicos do Tesouro, porém, é deve ser destacado que a proporção de investidores que consideram o Brasil um país de alto risco caiu de 54%, no início deste governo, para 35%. De acordo com Levy, "a percepção relativamente alta de risco deve, sem dúvida, ser contextualizada para o fato de o Brasil ser uma democracia bem estabelecida, que tem recebido investimentos estrangeiros por mais de um século, sem experimentar evento maior de expropriação não compensada ou convulsão social".
Por fim, o secretário enfatiza, em nome do governo, que, "olhando para a frente, as autoridades brasileiras estão convencidas de que o sucesso da agenda de reformas, a robustez das instituições do país, assim como a ausência de riscos políticos ou sociais relevantes na região serão fatores relevantes para proteger a economia brasileira de eventuais cheques nos fluxos de capital ou outros choques macroeconômicos de modo geral".
Segundo Levy, no entanto, uma análise mais detida no relatório do WEF revela que a queda do Brasil no ranking de competitividade deve-se, essencialmente, ao enfraquecimento dos indicadores econômicos de 2002-2003. Pelas análises do secretário, isso reflete, portanto, com atraso, o choque externo que o Brasil sofreu em 2002, compensado desde então.
Levy lembra que o relatório é bastante positivo quanto à tecnologia no Brasil e à boa governança no setor público. Para ele, outro fato que deve ser analisado é a melhora na classificação de países como França, Austrália, Holanda e Japão.
Sem desconhecer que ainda existem espaços para as reformas, Levy ressalta tudo o que foi feito nesse sentido nos primeiros 20 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o esforço da responsabilidade fiscal e o controle monetário, para superar desequilíbrios com raízes na década de 80. Além disso, ele destaca o declínio na relação dívida/PIB, pelo segundo ano consecutivo, e a previsão de crescimento da economia para este ano acima de 4%.
O crescimento em 2003 de –0,2% foi justamente o indicador que mais prejudicou o Brasil no relatório do WEF. Enquanto o país é tradicionalmente classificado entre 40º e 60º para a maioria das variáveis, ficou em 75º no índice macroeconômico. Para Levy, se levadas essas e outras variáveis em consideração, o Brasil foi o país com o segundo maior salto na lucratividade, com a proporção de respostas positivas aumentando de 48% para 65% no relatório do WEF.
O documento do Tesouro chama a atenção também para o fato de o indicador de análise de risco gerado pela pesquisa do Fórum Econômico Mundial ser subjetivo, mas "os resultados da pesquisa podem influenciar o preço dos ativos brasileiros e o apetite dos investidores estrangeiros".
Para os técnicos do Tesouro, porém, é deve ser destacado que a proporção de investidores que consideram o Brasil um país de alto risco caiu de 54%, no início deste governo, para 35%. De acordo com Levy, "a percepção relativamente alta de risco deve, sem dúvida, ser contextualizada para o fato de o Brasil ser uma democracia bem estabelecida, que tem recebido investimentos estrangeiros por mais de um século, sem experimentar evento maior de expropriação não compensada ou convulsão social".
Por fim, o secretário enfatiza, em nome do governo, que, "olhando para a frente, as autoridades brasileiras estão convencidas de que o sucesso da agenda de reformas, a robustez das instituições do país, assim como a ausência de riscos políticos ou sociais relevantes na região serão fatores relevantes para proteger a economia brasileira de eventuais cheques nos fluxos de capital ou outros choques macroeconômicos de modo geral".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370917/visualizar/
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